Sábado oriental em Lisboa (de bicicleta)…

"Há já algumas semanas que andava para o fazer: Re-descobrir os supermercados chineses e indianos do Martim Moniz. Porque quem esteve em Lisboa, no passado sábado, percebeu que seria um crime ficar fechado em casa com um dia de sol absolutamente espectacular que esteve.
Dormi até me apetecer, tomei um bom pequeno-almoço e saí em direcção à baixa. É tão bom andar de bicicleta em Lisboa! Vê-se a cidade de uma maneira completamente diferente, sem obstáculos…
Bom, bom é poder chegar aos sítios e estacionar literalmente à porta. Melhor ainda: não pagar parquímetros ou parques de estacionamento a preço de ouro.
Primeira paragem:
Supermercado Chen
Poço do Borratém 23, 24
Confesso que já não entrava neste supermercado há alguns anos. Lembro-me da primeira vez que lá fui, não haviam quase rótulos em português, uma aventura portanto, para tentar perceber o que era cada uma das coisas. Agora as coisas estão diferentes, pelo menos já temos rótulos mesmo que alguns digam ‘douce de Shanza chinês’ e fiquemos na mesma. Mas a graça passa por aqui, levar, experimentar e depois logo se vê.
Comprei basicamente vários tipos de massa: de ovo, de arroz, para noodles.
Trouxe um tradicional arroz basmati e uma embalagem de bambu fresco que nunca cozinhei, mas não há-de ser nada.
Ah, trouxe uma pasta para fazer sopa de miso que adoro e uns rebentos de soja frescos.

Segunda paragem:
Popat Store
Centro Comercial da Mouraria
Lojas 251-252
Da última vez que lá fui, ainda faziam aquele preparado de caril. Agora, só embalado porque o outro “não é permitido”, dizem-me. Logo à entrada estão as frutas e legumes: os mais inofensivos como as banana-pão e o gengibre e os outros, para os mais corajosos os pimentos e malaguetas incluindo os extra-hot.
Comprei uma coisa que nunca tinha ouvido falar – uma massa às cores que se frita e se serve como aperitivo. Pergunto se é bom. Respondem-me: “é bom até demais” (um destes dias faço um post com o veredicto…).
Trago vários papadum de pimentas, lentilhas e umas malaguetas que não são das mais picantes.
As horas passam e antes de regressar a casa, aventuro-me numa Pakora (espécie de tosta mista de vegetais muito aromatizada) num dos cafézinhos do Martim Moniz. Só lá estão indianos, até parece que estou na Índia.
O cesto está composto e o caminho a percorrer, de regresso a casa, ainda é longo e feito de bicicleta. Está um dia absolutamente espectacular e penso… o país está em crise, sim; não temos dinheiro, sim; mas este sol ninguém nos tira!
Sim posso dizer que foi um sábado mais-que-perfeito!"





Fonte e imagens:

http://abramabocaefechemosolhos.wordpress.com/2012/01/23/sabado-oriental-em-lisboa-de-bicicleta/

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