A Primavera da Calçada da Ajuda: jacarandás num piso de peças pretas e brancas


Nos próximos 18 meses vai nascer na irregular rua uma paisagem roxa.

"João Nunes, um dos arquitectos paisagistas do projecto de requalificação da Calçada da Ajuda, em Lisboa, apresentou esta semana numa sessão de esclarecimento ao público as obras de mais de um milhão e meio de euros. O objectivo é melhorar as condições de circulação dos peões e combater o estacionamento abusivo.
A Calçada da Ajuda vai ser refeita da zona de Belém ao Palácio da Ajuda, custando à Câmara de Lisboa (CML) mais de 1,6 milhões de euros. Em todo o comprimento da rua nascerá um passeio que conjuga a calçada portuguesa com modernas peças pretas e brancas horizontais e que será mais largo ou mais estreito conforme as zonas. ”Sofre alterações consoante o perfil da rua, mantendo-se sempre a faixa de rodagem da mesma largura”, explica João Nunes. Serão plantados jacarandás para fazer a ligação entre "o Jardim Botânico e o centro de Belém e o Palácio da Ajuda”, afirma.
O piso complicado e ondulante da Calçada origina estacionamentos abusivos na faixa de rodagem e em cima dos passeios. Para combater este fenómeno, a equipa de arquitectos da Sociedade de Reabilitação Urbana de Lisboa Ocidental (SRU) decidiu criar grandes passeios, dando prioridade à circulação dos peões. As árvores de flores roxas pretendem, além de colorir a rua, impedir que os veículos subam os passeios. “O estacionamento abusivo será combatido com a redução do perfil” da faixa de rodagem. Mas o número de lugares de estacionamento mantêm-se.
A reorganização do espaço será feita em três fases. No próximo mês, a empreitada começa junto ao antigo Museu dos Coches e vai até ao INEM. Nesta primeira fase, durante sete meses, a circulação no sentido descendente será cortada tanto para veículos privados como públicos, desviando-se o trânsito para a Calçada do Galvão.
A segunda fase ocorrerá no troço entre o INEM e o Jardim Botânico, durando oito meses, e a terceira concluirá, por mais quatro meses, a empreitada até ao Palácio da Ajuda.
A Empreitada para a Reabilitação do Espaço Público e Renovação das Infra-estruturas da Calçada da Ajuda é um projecto em estudo há quatro anos pela SRU, a empresa da CML que fiscaliza e licencia obras de reabilitação."

Cycling has become a big deal in Europe

Everyone can: People in Paris can cycle commute using a public bike share service known as Velib.
in The Star Online, 15.03.2014

"With the economic slow down in Europe, it’s becoming more practical – and fashionable – to cycle. 


PEDALS versus horsepower, two wheels against four: More bicycles were sold than cars in 26 of the European Union’s 28 members, the exceptions being Belgium and Luxembourg, according to data from the cycle industry body Coliped and the auto industry association ACEA.
Car sales have been slumping since the start of Europe’s economic crisis, in what the head of FIAT Sergio Marchionne has gloomily dubbed a “Carmageddon“, settling at 12 million units for the EU (excluding Malta).
By contrast bikes have proved pretty much crisis-proof with 19.7 million sold Europe-wide in 2012 according to Coliped.
The phenomenon spreads well beyond the traditional “bicycle capitals” of northern Europe, Amsterdam and Copenhagen. In southern European countries – many of them traditionally car-mad – the shift is striking, with Italians buying 1.6 million bikes against 1.4 million cars in 2012.
“The economic crisis has had an impact on all areas of people’s lives, including on transport,” said Giulietta Pagliaccio, head of the Italian cycling federation Fiab. “But there has also been a small revolution in terms of lifestyle.”

More people in Europe are cycling, including British designer Vivienne Westwood.
 
Italy’s cycle manufacturer Bianchi agrees that change is on the march.
“Customers these days want bikes they can commute with, and top of the range. They are looking for long-term investments,” said Bianchi’s head Bob Ippolito, whose firm recently branched out into electric bikes.
“That backs up the sense that people are turning away from cars.”
Milan has been one of the latest European cities to roll out a bike-sharing scheme, dubbed “Bikemi”, on the model of the Parisian “Velib”, as well as extending its network of cycle lanes.
For the Bucharest in-crowd, cycling is now the way to roll, with fashionable bars featuring bicycles as design objects and collective bike rides staged on a weekly basis.
In Spain, 780,000 bikes were sold in 2012 against 700,000 cars, in spite of complaints from bike users who say the country’s cities remain dangerous on two wheels.
Madrid is rolling out a new bike rental scheme next year, and has unveiled plans for a “green ring” of cycle paths looping 10 kilometres around the city centre.
According to Spain’s road traffic agency, while the number of cyclists is steady, they are using their bikes more and more often. Cycle use for everyday journeys has jumped from 17 to 30 percent.
In austerity-hit Portugal cyclist numbers are on the rise in cities like Lisbon and Porto, although not so much in the country’s mountainous regions. Bike sales reached 350,000, against just over 95,000 cars.
“There are more and more people cycling, as a fashion thing, but also for economic reasons,” said Pedro Carvalho, head of the magazine “B-Cultura de Bicicleta”.
On the streets of London, bicycles are now as common a sight as black cabs or red double-decker buses, with journeys by bike up 66 percent over a decade.
The city is now under pressure to provide more safe, segregated cycle lanes, and there is a pledge to invest 1.2 billion euros (RM5.5 billion) over the next decade in cycling infrastructure.
As young Europeans switch to two wheels in droves, the car may be losing some of its appeal as a status symbol.
That was certainly true for 23-year-old Parisian Hugo Clair, who gave up his car and replaced it with two bicycles.
“With fuel costs going up, it was really grating to have to spend 100 euros a month just to keep a car on the road.” – AFP"

Fonte e imagens: http://www.thestar.com.my/Travel/Europe/2014/03/15/Cycling-has-become-a-big-deal-in-Europe/

Paris: Transportes públicos gratuitos por 3 dias devido à poluição

por Sofia Fonseca, in Diário de Notícias, 13.03.2014
"O ministro da Ecologia de França, Philippe Martin, anunciou hoje que entre sexta-feira e domingo os diferentes meios de transportes públicos serão gratuitos na região de Paris, para combater a poluição do ar.
Esta medida faz parte do "dispositivo de emergência" decretado pelo governo francês face à elevada taxa de poluição registada na região de Paris há sete dias, e que hoje superou os 100 microgramas de partículas finas por metro cúbicos.
Nos próximos três dias, outros serviços serão oferecidos gratuitamente, como o de bicicletas públicas.
As autoridades municipais de Paris decidiram também limitar a utilização de veículos oficiais ao mínimo imprescindível.
No sábado será analisada a evolução dos níveis de poluição e, no caso de não ter descido, serão tomadas novas medidas."