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New Research Strengthens Link between Walkable Neighborhoods and Civic Involvement

Posted by: Megan MacIver Categories: Blog, Building Communities through Transportation, Transportation

"As the The Smart Growth Network points out, a new report by the University of New Hampshire found that “people who live in walkable communities are more civically involved and have greater levels of trust than those who live in less-walkable neighborhoods. This increase in so-called ‘social capital’ is associated with higher quality of life…”  The entire report is available for download through the Springer’s Journal website.
Insights from this study relate to Donald Appleyard‘s findings in his seminal book “Livable Streets.” Recently, Streetsblog explored three studies in Appleyard’s book that measured, for the first time, the effect of traffic on our social interactions and how we perceive our homes and neighborhoods.

A pedestrian-friendly district in Curitiba, Brazil

We can reinvent our towns and cities to be more livable places.  None of this is ‘rocket science”-we have a context of countless traditions and innovations that can create a foundation for a better future.  PPS’ Building Community through Transportation program is helping bring about a transformation that sets transportation solutions within the context of achieving community outcomes and sustainable development. PPS helps agencies and communities come together around solutions that communities want, including more livable and walkable communities.
What do you think of the report’s findings?"

Fonte e imagem:
http://www.pps.org/blog/new-research-strengthens-link-between-walkable-neighborhoods-and-civic-involvement/

Peão Exaltado: carta de um munícipe

«Caro Antonio Costa

Trabalho na Avenida do Brasil e assisto ao inicio da construção de uma ciclovia sobre o passeio norte. tenho as maiores duvidas acerca da decisão de não interferir com a faixa de rodagem em detrimento de um passeio antes largo e seguro. Estou convencido de que e uma opção perigosa e de que vamos assistir a acidentes graves – esse passeio e percorrido pelos meus vizinhos na sua esmagadora maioria idosos, pelos utentes do parque de saúde ex Júlio de Matos sob o efeito diário de medicamentos que limitam consideravelmente a percepção, em suma, por grupos de risco para quem uma colisão pode significar a causa do fim de uma vida, ou uma diminuição grave da qualidade da mesma – e isto numa avenida com duas faixas de rodagem automóvel em cada sentido.

uma ciclovia oferece um piso apetecível para um peão, regular, liso e confortável, isento de mobiliário urbano, de paragens de autocarro, de caldeiras de arvores, de automóveis estacionados, uma trajectória linear e desimpedida. e uma escolha inteligente escolher o caminho mais fácil. Parece-me pois perverso este ‘presente envenenado’. um passeio e um plano de movimento complexo, onde pessoas se deslocam em ambos os sentidos de qualquer direcção, a diferentes velocidades, desviando-se e ultrapassando-se umas as outras sem aviso prévio, evitando trelas de cães, sacos e carrinhos de compras, crianças, pombos, entrando e saindo de edifícios, frequentemente com a atenção comprometida por chamadas de telemóvel, pelo jornal, pela conversa uns com os outros, em suma, e um domínio onde os graus de liberdade de movimento e a variação de velocidade são infinitamente mais complexos do que aqueles permitidos e praticados por um condutor num veiculo motorizado, ou não, numa faixa de rodagem. introduzir num passeio bicicletas, skates e patins em linha – penso que e razoável referir estas três utilizações, pelo menos – faz-me antever colisões potencialmente muito perigosas.

O passeio sul foi recentemente reduzido com estacionamento automóvel, o passeio norte sofre agora esta intervenção, e prossegue o estacionamento ilícito sobre os passeios apesar das campanhas pontuais de fiscalização, manifestamente insuficientes (pela primeira vez em 10 anos vi os passeios sem automóveis por breves momentos, uns dias somente, mas prossegue o estacionamento ilícito).

Para terminar, reconheço e aprecio outras acções e actividades iniciadas ao nível da promoção da qualidade e segurança dos passeios de Lisboa – nomeadamente o inicio da fiscalização do estacionamento ilícito (tem de ser progressivamente menos tímido, constante e inflexível; não podemos, por exemplo, ter agentes de uma qualquer policia de plantão numa esquadra, no interior de uma viatura, a acompanhar uma obra, a fazer uma ronda, sob o olhar de quem pareça normal estacionar sobre um passeio, e isto quando não são os mesmos em flagrante incumprimento), o alargamento de passeios (precisamos de eliminar definitivamente as faixas de calcada com ‘um palmo’ de largura, gostei de ver os passeios perto de São Bento a serem alargados), a plantação de arvores (os benefícios ambientais são um factor decisivo para a cidade).

com os meus cumprimentos,»
Carta de um leitor, enviada ao gab.presidente@cm-lisboa.pt, CC ao PL.

Fonte:
http://passeiolivre.blogspot.com/2010/02/caro-antonio-costa-trabalho-na-avenida.html