As Áfricas de Adjaye

in Jornal Público, 18.05.2011
Por Alexandra Prado Coelho
 
"Como é que um arquitecto olha para 52 cidades? O que procura nelas? David Adjaye explica o que viu em África
O arquitecto britânico David Adjaye nasceu em 1966 em Dar Es Salaam, na Tanzânia, numa família originária do Gana. Filho de um diplomata, viajou por muitas cidades de África quando era pequeno. Nos últimos dez anos voltou a percorrê-las - ao todo 52 capitais (só não incluiu Mogadíscio, na Somália, cidade demasiado marcada ainda pela guerra e a anarquia) -, fotografando a arquitectura e a estrutura, dos velhos "souks" aos edifícios modernistas, passando pela actual e frenética construção chinesa.
São milhares de fotografias, que podem ser vistas na exposição que inaugura dia 25 no Museu da Cidade, em Lisboa. Numa entrevista telefónica, Adjaye contou ao Ipsílon aonde é que esta busca o conduziu.
O que procurou em cada cidade que visitou em África?
Tento ter o ponto de vista de um visitante e não de alguém com um conhecimento profundo da cidade. Visito a cidade como qualquer outra pessoa, e o que faço geralmente é pedir a um taxista para me levar a todos os bairros, aos sítios públicos. Olho de forma mais específica para a arquitectura civil, a eclesiástica, a governamental, a institucional, e a comercial, que são importantes para ver quais são as agendas económicas do país e como é que  se reflectem na arquitectura.
Uso a mesma abordagem para as zonas residenciais, das classes ricas, da classe média (se houver classe média) e tento perceber como vivem os pobres, onde são os bairros da lata.
Como escolhe o que fotografa?
Faço-o da perspectiva do arquitecto. Nunca fotografo nada para o qual não seja atraído enquanto arquitecto. Tento ser objectivo e não fotografar apenas coisas que me atraiam a um nível emocional. Quero perceber as tipologias de cada sítio. Ao princípio, parece-nos que as cidades têm uma mistura enorme de estilos, mas no fundo são assim tantos. Há padrões que se repetem. Por isso, no início fotografo muito, mas a partir de certa altura começo a procurar categorias. Interessam-me muito as tipologias, de forma mas também de estilo: varandas, materiais, texturas.
São 52 cidades muito diferentes, mas haverá uma identidade africana que as ligue?
O que a exposição quer mostrar é que é um disparate pensar em África como um único sítio. Estamos a falar de um continente, com seis zonas geográficas muito diferentes, e são elas que fazem a identidade de África: o deserto, o Sahel, que é fronteira do deserto, o Magrebe, que são as áreas costeiras do Norte, a floresta que é a parte do coração tropical de África, a savana e pradaria, que são as regiões Este e Sul, e as montanhas e os planaltos. São seis identidades, povos e culturas muito diferentes - e paisagens arquitectónicas também.
Existe não apenas arquitectura diferente mas uma organização das cidades diferente?
Bem, julgo que quando olhamos para a arquitectura vernacular vemos diferentes tipos de organização da cidade. Mas se olharmos para a arquitectura da cidade, e estamos a falar de cidades que não têm mais de 50 anos, ela é essencialmente produto de um modernismo tardio. Nos casos em que as cidades são mais antigas, o colonialismo erradicou qualquer noção de uma cidade africana autêntica. Há um fragmento colonial, e depois há aquilo a que poderíamos chamar o fragmento internacional.
Não quero falar de África como o local de uma arquitectura vernacular verdadeira, mas como o lugar de modernidade radical, porque teve de lutar com todas estas questões, a última das quais foi a China, com a sua agenda de construção de infra-estruturas. Quando se vai para o campo, é muito diferente, aí vê-se arquitectura vernacular e a especificidade de pessoas e de tribos.
As cidades são casos específicos.
Sim, existe uma polaridade: a cidade é muito urbana, e o campo é muito rural. E é isso que é bom no continente, não existe nada entre uma coisa e outra, não há ainda subúrbios em África.
Como é que as pessoas lidam com a influência da China hoje?
Para os africanos, nos últimos 100 anos a modernidade não tem sido uma ficção ou discussão teórica, é uma realidade. Há já várias gerações que a modernidade é a forma de se avançar no mundo. Até a pessoa mais tradicional em África tem uma relação muito positiva com a modernização. Ao contrário do que aconteceu nos processos de industrialização da Europa e dos EUA, em África não houve uma migração do campo para a cidade e uma mudança drástica em duas gerações. As cidades africanas continuam a ter uma forte relação com o campo. Ao contrário do que acontece na Europa, há uma sensação de pertença a um sítio, e uma noção muito sofisticada de modernidade, que permite negociar o modernismo, o pós-modernismo e até o hiper-modernismo, este novo tipo de construção promovida pela China, em que as cidades estão a ser feitas muito depressa, com infra-estruturas e torres.
A modernidade que chegou nos anos 80 foi promovida pelas agências internacionais, pelo FMI, de uma forma um pouco dura e é uma coisa com a qual as pessoas não têm uma relação muito afectiva - é vista como uma arquitectura sem paixão, que surgiu apenas por necessidade. Os chineses, na sua versão de globalização, têm muito mais um lado de parceiros, chegam e querem construir infra-estruturas, mas estão também interessados em explorar os recursos em parcerias com o Governo. Estão aqui para construir o país, não para o ocupar.
Mas em termos do resultado é má arquitectura, ou não?
É do mesmo nível da arquitectura que é feita na China. De uma forma geral, falta em África arquitectura de grande qualidade. Mas eu não lhe chamaria boa ou má - é o que surge quando a economia está em ascensão e se começam a construir infra-estruturas rapidamente. Muitos destes edifícios não durarão muito. Se calhar nem lhe chamaria arquitectura. Será melhor chamar-lhe desenvolvimento.
Esse desenvolvimento não ameaça a relação de que falou, com o campo e as raízes rurais?
Não vejo isso. O que está a acontecer neste processo a que chamo hiper-modernização não é uma criação de subúrbios, é mais uma reconstrução da cidade. Essa relação entre o campo e a cidade foi já firmemente estabelecida - admito que daqui a 50 anos esta possa ser uma conversa muito diferente, mas julgo que estamos ainda muito longe disso. 
Quando há pouco falei numa identidade da cidade africana, estava a pensar nas muitas referências que faz nos textos da exposição ao espaço público, ao mercados, aos "souks"...
Ah, toda a ideia da vida pública em África é completamente diferente. Mesmo comparando com outros climas quentes da Ásia, da Índia, das Caraíbas. Toda a noção do comércio é muito granular, e funciona como um denominador comum entre as pessoas. O comércio acontece não num determinado bairro, mas cruzando fronteiras. Talvez isto tenha a ver com o facto de África ainda não ter desenvolvido uma classe média forte, porque é geralmente a classe média que se retira mais para os subúrbios ou para o interior da célula familiar. O que acontece hoje é que se vêem as pessoas a fazerem tudo na cidade a todo o momento. É fascinante.
E é um factor muito importante para um arquitecto que queira construir em África?
É muito fácil construir em África e ignorar as nuances. A grande questão neste momento não são os grandes temas mas as nuances, que têm um enorme significado para as identidades e a vida que ali se vive. Se se constrói em África e não se é sensível a estas coisas julgo que se perde muito, fica-se reduzido a ideias muito genéricas que são facilmente transformadas. O que acontece em África é que se se tem uma ideia mas não se compreende a sensibilidade do local, a arquitectura será recusada e reutilizada para o que deveria ser em primeiro lugar naquele contexto cultural. Não será usada como o arquitecto planeou. É isso que leva muitos arquitectos ocidentais a dizer 'não compreenderam o meu edifício', quando o que aconteceu foi que eles não compreenderam o contexto.
Os africanos têm uma relação mais descontraída com a arquitectura?
Têm uma relação menos rígida, não tão formal. Tem muito a ver com o clima. Os climas do Norte precisam de alguma formalidade, uma qualidade da forma, enquanto em África há uma relação muito mais horizontal, no sentido em que se tem de jogar com o horizonte, quebrando as fronteiras entre o interior e o exterior. Fazer edifícios como objectos cria esta espécie de troféus, ou formas, que exigem uma sensibilidade diferente que não é a africana.
Diz que não há classe média em África - as construções para habitação são para os muito ricos ou para os muitos pobres.
É o maior desafio para o continente.
Os chineses não estão a construir para a classe média?
Penso que a relação dos chineses com África não tem nada a ver com esse tipo de desenvolvimento, tem mais a ver com infra-estruturas, as estradas, os centros de conferências, os edifícios governamentais. Começa é a haver projectos de construtores africanos que estão a fazer dinheiro e procuram parceiros chineses porque são parcerias mais vantajosas do que com arquitectos europeus ou americanos.
Há espaço para os europeus?
Se olharmos para o PIB de África, esta é hoje uma das zonas com maior crescimento do mundo. Estamos num momento de passagem de uma necessidade de construção de infra-estruturas para a necessidade de arquitectura, de expressão cívica. E acho que os europeus têm alguma vantagem aí - aliás é por isso que os chineses já empregam vários arquitectos europeus.
Deixando agora de lado a questão de África, em que ponto está o seu projecto em Lisboa [a sede do centro cultural África.cont, entre as Janelas Verdes e a 24 de Julho]?
Ainda estamos à espera de conseguir os financiamentos necessários. Julgo que Portugal não está neste momento numa boa situação, mas [os responsáveis da Câmara Municipal de Lisboa] têm sido muito encorajadores - é um projecto para avançar, mas que de momento está em pausa.
A abordagem de Lisboa foi semelhante à que usou nas cidades africanas?
Tenho sempre o mesmo tipo de abordagem, que é a de tentar estar muito imerso e captar as coisas que não são evidentes. Vivi em Portugal [no início dos anos 90 trabalhou com Eduardo Souto de Moura, no Porto] e já conhecia bem Lisboa. Interessava-me essa parte antiga de Lisboa, o grão dessa zona e como ele é importante para a identidade da cidade, e queria fazer um edifício que reforçasse essas qualidades. Daí o projecto ser como um conjunto de fragmentos que compõem um espaço público e não uma grande forma única e unificadora."

Informação sobre a exposição:
http://lisboa-livre.blogspot.com/2011/05/24-de-maio-31-de-julho-2011-exposicao.html

Fonte e imagem:
http://ipsilon.publico.pt/artes/texto.aspx?id=285189

100 Ways to Save The Environment

In Your Home – Conserve Energy
  1. Clean or replace air filters on your air conditioning unit at least once a month.
  2. If you have central air conditioning, do not close vents in unused rooms.
  3. Lower the thermostat on your water heater to 120.
  4. Wrap your water heater in an insulated blanket.
  5. Turn down or shut off your water heater when you will be away for extended periods.
  6. Turn off unneeded lights even when leaving a room for a short time.
  7. Set your refrigerator temperature at 36 to 38 and your freezer at 0 to 5 .
  8. When using an oven, minimize door opening while it is in use; it reduces oven temperature by 25 to 30 every time you open the door.
  9. Clean the lint filter in your dryer after every load so that it uses less energy.
  10. Unplug seldom used appliances.
  11. Use a microwave when- ever you can instead of a conventional oven or stove.
  12. Wash clothes with warm or cold water instead of hot.
  13. Reverse your indoor ceiling fans for summer and winter operations as recommended.
  14. Turn off lights, computers and other appliances when not in use.
  15. Purchase appliances and office equipment with the Energy Star Label; old refridgerators, for example, use up to 50 more electricity than newer models.
  16. Only use electric appliances when you need them.
  17. Use compact fluorescent light bulbs to save money and energy.
  18. Keep your thermostat at 68 in winter and 78 in summer.
  19. Keep your thermostat higher in summer and lower in winter when you are away
  20. Insulate your home as best as you can.
  21. Install weather stripping around all doors and windows.
  22. Shut off electrical equipment in the evening when you leave work.
  23. Plant trees to shade your home.
  24. Shade outside air conditioning units by trees or other means.
  25. Replace old windows with energy efficient ones.
  26. Use cold water instead of warm or hot water when possible.
  27. Connect your outdoor lights to a timer.
  28. Buy green electricity - electricity produced by low - or even zero-pollution facilities (NC Greenpower for North Carolina - www.ncgreenpower.org). In your home-reduce toxicity.
  In Your Home – Reduce Toxicity

  1. Eliminate mercury from your home by purchasing items without mercury, and dispose of items containing mercury at an appropriate drop-off facility when necessary (e.g. old thermometers).
  2. Learn about alternatives to household cleaning items that do not use hazardous chemicals.
  3. Buy the right amount of paint for the job.
  4. Review labels of household cleaners you use. Consider alternatives like baking soda, scouring pads, water or a little more elbow grease.
  5. When no good alternatives exist to a toxic item, find the least amount required for an effective, sanitary result.
  6. If you have an older home, have paint in your home tested for lead. If you have lead-based paint, cover it with wall paper or other material instead of sanding it or burning it off.
  7. Use traps instead of rat and mouse poisons and insect killers.
  8. Have your home tested for radon.
  9. Use cedar chips or aromatic herbs instead of mothballs.

    In Your Yard

  10. Avoid using leaf blowers and other dust-producing equipment.
  11. Use an electric lawn- mower instead of a gas-powered one.
  12. Leave grass clippings on the yard-they decompose and return nutrients to the soil.
  13. Use recycled wood chips as mulch to keep weeds down, retain moisture and prevent erosion.
  14. Use only the required amount of fertilizer.
  15. Minimize pesticide use.
  16. Create a wildlife habitat in your yard.
  17. Water grass early in the morning.
  18. Rent or borrow items like ladders, chain saws, party decorations and others that are seldom used.
  19. Take actions that use non hazardous components (e.g., to ward off pests, plant marigolds in a garden instead of using pesticide).
  20. Put leaves in a compost heap instead of burning them or throwing them away. Yard debris too large for your compost bin should be taken to a yard-debris recycler.
  In Your Office
  1. Copy and print on both sides of paper.
  2. Reuse items like envelopes, folders and paper clips.
  3. Use mailer sheets for interoffice mail instead of an envelope.Use mailer sheets for interoffice mail instead of an envelope.
  4. Set up a bulletin board for memos instead of sending a copy to each employee.
  5. Use e-mail instead of paper correspondence.
  6. Use recycled paper.
  7. Use discarded paper for scrap paper.
  8. Encourage your school and/or company to print documents with soy-based inks, which are less toxic.
  9. Use a ceramic coffee mug instead of a disposable cup.

    Ways To Protect Our Air

  10. Ask your employer to consider flexible work schedules or telecommuting.
  11. Recycle printer cartridges.
  12. Shut off electrical equipment in the evening when you leave work.
  13. Report smoking vehicles to your local air agency.
  14. Don't use your wood stove or fireplace when air quality is poor.
  15. Avoid slow-burning, smoldering fires. They produce the largest amount of pollution.
  16. Burn seasoned wood - it burns cleaner than green wood.
  17. Use solar power for home and water heating.
  18. Use low-VOC or water-based paints, stains, finishes and paint strippers.
  19. Purchase radial tires and keep them properly inflated for your vehicle.
  20. Paint with brushes or rollers instead of using spray paints to minimize harmful emissions.
  21. Ignite charcoal barbecues with an electric probe or other alternative to lighter fluid.
  22. If you use a wood stove, use one sold after 1990. They are required to meet federal emissions standards and are more efficient and cleaner burning.
  23. Walk or ride your bike instead of driving, whenever possible.
  24. Join a carpool or vanpool to get to work.





  Ways to Use Less Water
  1. Check and fix any water leaks.
  2. Install water-saving devices on your faucets and toilets.
  3. Don't wash dishes with the water running continuously.
  4. Wash and dry only full loads of laundry and dishes.
  5. Follow your community's water use restrictions or guidelines.
  6. Install a low-flow shower head.
  7. Replace old toilets with new ones that use a lot less water.
  8. Turn off washing machine's water supply to prevent leaks.

    Ways to Protect Our Water


  9. Revegetate or mulch disturbed soil as soon as possible.
  10. Never dump anything down a storm drain.
  11. Have your septic tank pumped and system inspected regularly.
  12. Check your car for oil or other leaks, and recycle motor oil.
  13. Take your car to a car wash instead of washing it in the driveway.
  14. Learn about your watershed.


    Create Less Trash

  15. Buy items in bulk from loose bins when possible to reduce the packaging wasted.
  16. Avoid products with several layers of packaging when only one is sufficient. About 33 of what we throw away is packaging.
  17. Buy products that you can reuse.
  18. Maintain and repair durable products instead of buying new ones.
  19. Check reports for products that are easily repaired and have low breakdown rates.
  20. Reuse items like bags and containers when possible.
  21. Use cloth napkins instead of paper ones.
  22. Use reusable plates and utensils instead of disposable ones.
  23. Use reusable containers to store food instead of aluminum foil and cling wrap.
  24. Shop with a canvas bag instead of using paper and plastic bags.
  25. Buy rechargeable batteries for devices used frequently.
  26. Reuse packaging cartons and shipping materials. Old newspapers make great packaging material.
  27. Compost your vegetable scraps.
  28. Buy used furniture - there is a surplus of it, and it is much cheaper than new furniture.

Fonte:
http://www.seql.org/100ways.cfm

People unite-give us our (bicycle) chains!

Por Robin Stoot

"Health service reform will have little relevance in the face of the systemic problems arising form our profligate use of fossil fuel energy and the associated overconsumption which underlies the chronic diseases epidemic. Who believes that any health service, however configured, will be able to cope with a population with an obesity prevalence of 40%? 

Another folly of our age is  the present obsession with motivational nudges as the main tool for behaviour change. It's wonderful to hear how painting a fly in the centre of the Schipol pissoir has encouraged men to aim accurately, so minimising the splash of urine onto the surrounding floor. But nudging toward drinking less alcohol, buying better food, using less carbon? Haven’t seen much evidence of success there. Regulations, taking the handle off the broad street pump, banning smoking in public spaces, having to wear seat belts , pricing alcohol effectively,  giving women the vote , recognising the legitimacy of same sex relationships have, on the other hand, well established track records as effective agents for changing behaviour.
Nudging and exhorting may help some to change our behaviours, but will certainly not be effective across the whole. Systemic problems demand systemic solutions.
 
So with a truly alarming burden of disease coming our way, and a woefully ineffectual response to the causes , what can we do?  Are there any systemic solutions? Yes there are. These emerge from our understanding of the determinants of health. Good health is a product of a society in which access to resources and services is more rather than less fair, where income distribution is narrow, where there are numerous networks between people , and where all these are developed within the limits of natures bounty. A shorthand for this happy state is a fair shares society. The systemic response is to insist that every initiative , whether personal, community, workplace , regional, national or international is framed to deliver environmental benefit, and at the same time to narrowing the resource gap, and  enhance networks and community. Good examples of these synergistic , virtuous cycle initiatives, can be found at all levels. Bicycling improves personal and societal health, saves money and  saves carbon. Eating less meat saves money, lives, carbon and the forests which absorb our carbon. Both of these help tackle the systemic problem of obesity. Insulating houses, preferably using locally trained labour and natural resources such as wool, regional investment in the manufacture , production and location  of renewable energy facilities ,and  a global framework to reduce carbon and transfer resources to the poor, so kickstarting the move to a low carbon fair shares global economy, are all examples of the systemic solutions we need. 
 
Moving to this low carbon fair shares societies, in which using human energy for every day acts becomes the norm, not the exception, provides a solution to both our public health and climate change problems. Do we really believe we can nudge ourselves into this low carbon state? Without a financial budgetary constraint, would we be nudged into living within our means? Even if we don’t always succeed in complying , all accept the imposed discipline of living within our financial means as necessary to the smooth running of our lives. We similarly need a carbon discipline, a defined annual entitlement of carbon available to all, reducing to a sustainable level over time, to succeed in averting the interrelated problems of deteriorating health and a deteriorating climate. The regulatory framework is essential, and will enable the flowering of many virtuous cycles of activity. Within the framework we can nudge as much as we like.
 
Chains constrain us, (carbon entitlements), link us and liberate us (bicycling and local production and consumption cycles)- - Give us back our chains."

Fonte:

Local Geographic: A vida inteira num passeio de bicicleta

Por Luísa Roubaud 

"Uma certa manhã, bem cedo, um ciclista perdia-se inexplicavelmente no regresso de uma incursão no campo, próximo do lugar onde habitava. Estávamos no dealbar da Primavera de 2009 e a natureza, depois das chuvas de Inverno, literalmente, explodia. Era Rui Horta, coreógrafo, então com 51 anos, quem pedalava através da semidomesticada planície alentejana; ali se estabelecera com a família, nos arredores de Montemor-o-Novo, após uma década no estrangeiro, para criar O Espaço do Tempo, o centro de pesquisa e criação situado no morro sobranceiro à vila, no quinhentista Convento da Saudação.
Algum tempo depois, o incidente servia de mote a uma esplêndida fábula sobre a existência e as suas vicissitudes. Com um habilíssimo conceito visual (eximiamente apoiado em tecnologias multimédia), um texto a fluir no horizonte alentejano e um intérprete assombroso, Horta realiza uma proeza em Local Geographic: converter as pequenas peripécias e cogitações íntimas daquele episódio, aparentemente trivial,numa performance empolgante e encantatória desde o primeiro instante.
Horta tinha entrevisto nesta peça a solo a ocasião para um regresso ao palco. Porém, aquele ano de 2009-10 estava a ser intenso: preparara duas estreias (Talk Show, em Outubro de 2009, e As Lágrimas de Saladino, em Março de 2010, no Centro Cultural de Belém) e sentia-se exausto. Abalançar-se a dirigir, e ele próprio interpretar, a última peça da trilogia proposta, enquanto artista associado do CCB naquela temporada, não se afigurava uma opção. Não assistiremos, por agora, ao retorno de um Horta sénior à interpretação. Porém, confrontados com a portentosa prestação do bailarino-actor Anton Skrzypiciel, seu alter-ego na peça, cúmplice e companheiro de jornada nas lides artísticas há já duas décadas, dificilmente conceberíamos decisão mais acertada.
Numa madrugada, no início de 2010, o toque do telefone despertava Skrzypiciel: Anton, preciso que te percas por mim”, dizia a voz de Horta do outro lado da linha. Rapidamente perceberemos estar no âmago de Local Geographic um sem-fim de vivências e histórias partilhadas. O título da peça, paráfrase e homenagem à National Geographic, memorável revista sobre natureza e viagens, alude, desde logo, à ideia de uma “geografia local”. Se esta reporta ao espaço físico da excursão de bicicleta, depressa se transformará numa alegoria sobre as deambulações da vida, e na cartografia de uma longa amizade.
É generoso o modo como é exposta a dimensão pessoal e as circunstâncias deste improvável mas duradouro cruzamento: por um insondável conluio do destino, dois cidadãos do mundo, procedentes de cantos opostos do globo, convergiriam em determinada hora e lugar, em Londres, no início da década de 1990. Nessa época, Rui Horta ainda não era o coreógrafo consagrado quando preparava, na capital britânica, audições para a que se tornaria na muito bem-sucedida companhia de dança S.O.A.P. (criada em Frankfurt, em 1991); entre Lisboa e Nova Iorque, desde os finais dos anos 1970, deixava atrás de si uma trajectória relevante no despontar da dança independente portuguesa, então insuflada pelos ventos favoráveis do pós-25 de Abril. Skrzypiciel, por seu turno, rumara de Melbourne à Europa nos anos 1980. Perseguia uma história de amor e levava por diante estudos em dança e artes dramáticas; invertia o trilho percorrido pelos seus ascendentes polacos, emigrados na Austrália no pós-guerra. Quando compareceu àquela audição em Londres, não suporia com isso iniciar um novo ciclo no seu roteiro de viajante incansável.
Mais tarde, sabê-lo-emos na peça, quando já compartiam as andanças coreográficas na taciturna e continental Frankfurt, descobriram uma afinidade: a nostalgia imensa do mar, ancorada na memóriadas respectivas infâncias na costa do Atlântico e do Pacífico, para ambos sinónimo do verbo “desanuviar”, quando a pressão do palco e a clausura das salas de ensaio viravam um sufoco. Num desses períodos, Skrzypiciel retira-se para o mar do sul da China e aí permanecerá durante quatro anos. Lá o descobriremos, corria o ano de 2003. Era outra persona, a ganhar a vida como instrutor de mergulho no Bornéu e na Tailândia, quando foi surpreendido por um e-mail de Horta. A proposta, um curto trabalho em Montemor, revelar-se-ia uma vez mais premonitória: meses depois, a catástrofe do tsunami assolava as paradisíacas ilhas Phi Phi (Tailândia). Uma coisa leva à outra, e três semanas transformaram-se em quase dez anos. Como se diz em português, “por cá foi ficando”. Só pode sentir-se um pouco português quem ouvimos falar assim do vinho alentejano, do aroma a rosmaninho num repasto de borrego, ou do íntimo prazer em regressar ao PicNic, “O rei das bifanas”, um certo cafezinho às portas da vila de Montemor. Contudo, é também o modo de ser português, contido e sinuoso, inventivo e subversor, a ser perscrutado com subtileza por este forasteiro inquieto e temporariamente assimilado, que tão portuguesmente se revela no seu olhar anglófono.
Amiúde, daremos por nós a convocar a literatura de viagens, enquanto acompanhamos as divagações do nosso homem, surgidas de ínfimas ou vastas percepções, físicas e mentais, enquanto pedala através do seu micro-itinerário virtual.
É inspirada a solução dramatúrgica encontrada para este intrincado enredo narrativo com várias escalas de tempo e espaço. Horta gostaria de ter sido arquitecto, e isso era já inteligível em peças anteriores. O conceito plástico e visual de Local é genial: uma projecção em grandes dimensões do Google View iluminará o chão da sala, com a verdejante vista da zona do passeio. Simultaneamente, num ecrã, desfilarão imagens da paisagem alentejana, tal como Skrzypiciel as captou, com uma câmara de vídeo incorporada no capacete de ciclista: primeiro, da auto-estrada, e depois, quando enveredou por atalhos de terra, seguindo as instruções do bloco de notas que lhe fornecera Horta.Em cena, o intérprete habitará um curioso ambiente 3D, algo devedor da estética dos videojogos e da (boa) stand-up comedy, e aí reconstituirá o pequeno périplo, num cativante e meditativo monólogo, revelando-se um prodigioso contador de histórias.
A envolvente cénica está prenhe de indícios de toda a trama: atente-se nos leves apontamentos sonoros; estantes com objectos caseiros; frascos de conserva, uma mesa, copos e uma garrafa de bom vinho da região; uma bicicleta e um baú de viagem opõem a ideia de partida à de uma domesticidade tranquila. Zoom in/zoom out: entre o filme e o google view, avistamos uma charca e um riacho; ou seguimos, num enorme mapa digital, a trajectória do coreógrafo de Portugal para a Alemanha; detemo-nos num monte em ruínas ou numa escola abandonada; divisamos vedações, sinalização, orifícios no solo (vestígios de rastos humanos e da fauna local); uma bifurcação no caminho (como encontrar o caminho de regresso?); flores selvagens e ervas aromáticas. A cada situação, um novo detalhe cénico, sonoro, uma nova ideia visual. Motivos para desfiar memórias e outras reflexões.
A meio do caminho, Skrzypiciel solicita uma consulta à Wikipedia a propósito do sobreiro alentejano (Quercus suber). Numa fracção de segundo, ei-la, disponível, numa enorme projecção a cobrir toda a vista do terreno. É incontornável o meta-comentário: a imediatez da avalanche informativa arrisca esmagar e desviar a experiência directa.
O nosso ciclista heterónimo reencontra-se com uma dimensão sensorial: as nuances da temperatura exterior, os odores, a sede, o esforço e o cansaço físico; o suceder das estações, os ciclos naturais e humanos. As impressões a antecederem qualquer elaboração cognitiva. O corpo ressurge aqui como instrumento primordial de conhecimento do mundo; Local afasta-se, todavia, de uma visão idealizada ou essencialista do homem ou da natureza. A peça é perpassada por um encantamento céptico: esta paisagem amansada é simultaneamente romântica e perversa; no modo como hoje divinizamos a natureza há algo que vai a par da misantropia contemporânea e da falência da fé.
Na criação artística, como no curso da vida, há lances afortunados e conjunções radiosas. Local é, na obra de Horta, um momento de epifania. Há circunstâncias que só se manifestam com a clareza das grandes revelações, quando o que damos por adquirido desaba à nossa volta e nos sentimos perdidos. O que se encontra, perde ou ganha a cada escolha permanecerá um enigma insondável; circular no mundo e o minúsculo movimento de uma erva a crescer são acontecimentos da mesma grandeza. Somos viajantes solitários numa rota desconhecida, e é essa condição, vulnerável e incerta, a inscrever-nos num todo maior. Local é sobre os instantes onde as escala microscópica e macroscópica se fundem, porque ambas tendem para o infinito. Não se trata, porém, de um obscuro exercício metafísico, mas de uma linguagem, cristalina e desafectada, a disparar certeira na nossa direcção; a um tempo, genuinamente contemporânea e intemporal.
Poder-se-ia argumentar estarmos aqui longe da dança. Não obstante, há uma respiração coreográfica a pairar entre imagens e texto, e no exemplar proveito retirado dos dispositivos tecnológicos. Reconhece-se, sobretudo, na relação fluente do corpo com o tempo e o espaço, a mão de um coreógrafo. É magistral a gestão das pausas: entre intérprete e espectadores, uma pulsação única, um jogo entre intimidade e distanciamento, de onde brotam ápices de instantânea filosofia.
No regresso do passeio, já refeito dos incidentes de percurso, Skrzypiciel detém-se a contemplar no ecrã o esplendoroso esvoaçar das cegonhas vigiando os seus ninhos no topo de uns quantos pinheiros. Liga-os a cumplicidade dos viajantes: como elas – vindas, talvez, de uma chaminé em Marraquexe ou de um poste de electricidade na Argélia –, atravessou o mundo até chegar aqui.
Local é sobre o que de universal existe em cada experiência particular, uma celebração das coisas simples e essenciais. Religião significa, etimologicamente, “re-ligar”. Local Geographic é, nesse sentido, uma peça intensamente espiritual."


Próximos Espectáculos:


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Petição: Não à Trafaria sem barcos

"Tendo chegado ao nosso conhecimento, através da comunicação social, a intenção da empresa Transtejo (TT) vir – no âmbito de uma contenção de custos - a abolir a ligação fluvial para a Trafaria, não obstante o crescimento notório do número de passageiros, as recentes melhorias nas instalações daquela estação fluvial e a melhoria das condições gerais de acesso àquela localidade, os abaixo assinados vêm apelar à administração da TT para que o não faça, pois ao fazê-lo prejudicam gravemente as populações da margem sul do Tejo (quer as que aí vivem quer as que aí trabalham)."

Petição:
http://www.peticaopublica.com/PeticaoVer.aspx?pi=P2010N4808
Imagem:
http://desfazer-nos-criar-lacos.blogspot.com/2011/02/trafaria-nao-desiste-de-ter-ligacao.html

Dia da Biodiversidade, Conferência

Sexta, 20 Mai 2011
09:00
Aud. 2
Entrada livre

O ano de 2010 foi assinalado pelas Nações Unidas como o Ano Internacional da Biodiversidade.

Para melhor compreender o que mudou em 2010 e reflectir sobre as mudanças necessárias no futuro, o Instituto Gulbenkian de Ciência e a Embaixada de França em Portugal organizam uma conferência onde são debatidas algumas das questões mais importantes ligadas à biodiversidade, como a perda de espécies e a destruição dos ecossistemas naturais.

A conferência tem entrada livre, mas necessita de pré-inscrição:
Formulário de inscrição

PROGRAMA
08:30Recepção
09:00Sessão de Abertura
A. Coutinho/ JP. Courtiat/ L. Chikhi
09:30Nuno FERRANDBiodiversidade, desenvolvimento e sustentabilidade do planeta
11:00Jerome CHAVEBiodiversidade e Impacto das Alterações Climáticas
14:00Maria de Lurdes de CARVALHOConservação da Biodiversidade [antes e] depois de 2010
15:00Anne Caroline PREVOT-JULLIARDDevemos inventar um novo contrato ciência-sociedade para uma preservação sustentável da biodiversidade?
16:30Jean-François SILVAINA Biodiversidade em 2010: uma viragem importante – Reflexões sobre as escolhas estratégicas e científicas para o futuro
17:30Questões


Para mais informações:
Isa Pais (biodiv@igc.gulbenkian.pt)


INFORMAÇÕES E CONTACTOS
Av. de Berna, 45A
1067-001 Lisboa
Telf: +351214407900
biodiv@igc.gulbenkian.pt


Transportes
Metro: São Sebastião, Praça de Espanha
Autocarros: 16/56/718/726/742/746/718
Comboio: Entrecampos

Fonte:
http://www.gulbenkian.pt/index.php?object=160&article_id=3127&cal=eventos&langId=1&cal=eventos

Recomendações Ambientais – sugestões que favorecem o ambiente e a sua carteira

"Com um pouco de motivação e de atenção não é difícil tornar o nosso dia-a-dia ambientalmente mais são e, simultaneamente, economicamente mais favorável. Listamos aqui um conjunto de recomendações ambientais que nos poderão ajudar no nosso quotidiano.

Há que reconhecer que o dia-a-dia da maioria de nós pode ser ambientalmente bem mais favorável do que é hoje mas, vendo bem, bastam muitas vezes pequenas alterações dos nossos hábitos diários nas direcções certas para que se consigam ganhos ambientais significativos quando somados.

Por outro lado, é interessante notar que a maioria destas afinações ambientais traduz-se igualmente por poupanças no nosso orçamento, o que lhes confere um interesse adicional não negligenciável!

Como contributo para um quotidiano ambientalmente mais são e economicamente menos pesado, listamos de seguida um conjunto de recomendações ambientais que podemos implementar em diferentes circunstâncias.

Em Casa
  • Por dia gastam-se muitos litros de água; 10 litros numa descarga de autoclismo, 80 litros num banho rápido, 100 litros numa lavagem de roupa na máquina e 50 litros numa lavagem de louça na máquina. O esforço para poupar água é uma obrigação.
  • De cada vez que utiliza o autoclismo deita muita água fora, desnecessariamente. Tente regulá-lo de forma a poupar água. Se não consegue baixar a boia, pode pôr um objecto que não flutue no depósito e os gastos de água serão reduzidos.
  • Como descobrir se o seu autoclismo perde água? Ponha umas gotas de corante no depósito e se vir água corada na sanita, sem ninguém ter puxado o autoclismo, é porque existe uma fuga.
  • O caudal de uma torneira é de 11 a 19 litros de água por minuto. Instale um compressor redutor de caudal e poderá reduzir o consumo em 50%.
  • Não deixe correr a água enquanto lava os dentes ou faz a barba, pois abrir e fechar a torneira várias vezes é melhor do que deixar a correr água sem necessidade.
  • Quando se está a lavar feche a torneira enquanto se ensaboa. Poupará muita água.
  • Prefira o duche ao banho de imersão.
  • Uma torneira a pingar durante 24 horas, de 5 em 5 segundos, perde 3 litros de água, o que corresponde a mais de 1000 litros de água por ano. Verifique as torneiras e repare as fugas de água.
  • Só utilize a máquina de lavar louça ou roupa quando estiverem cheias ou se possuírem programas de meia-carga.
  • Para poupar água, não lave a loiça com água corrente, encha o lava-loiça.
  • Proceda à rega das suas plantas de manhã cedo ou ao cair da noite. Nessa altura, a evaporação de água causada pelo Sol é menor, pelo que poupará este recurso.
  • Quando ferver água utilize preferencialmente uma chaleira ou ponha a tampa se utilizar uma panela, para que não gaste energia
  • desnecessariamente.
  • Quando estiver a aquecer um qualquer alimento, coloque a tampa para poupar energia.
  • Sempre que for o último a sair de um compartimento da casa apague a luz. Instale detectores de presença que desligam as luzes quando uma sala está desocupada.
  • Tente isolar as frestas das janelas e portas para evitar perdas de energia em casa; feche as cortinas para evitar as trocas de energia.
  • Sempre que abrir o frigorífico retire tudo o que precisa de uma só vez e rapidamente.
  • Mantenha a temperatura do frigorífico acima dos 5-6oC. Temperaturas inferiores são inúteis e aumentam o consumo de energia em 7-8%.
  • Apalpe a comida que está no frigorífico, se estiver gelada, o botão está regulado para temperaturas demasiado baixas. Para poupar energia, aumente ligeiramente a sua temperatura.
  • Tente manter as lâmpadas e os globos ou protectores de lâmpadas bem limpos para que a energia gasta seja aproveitada na totalidade. As lâmpadas limpas gastam menos energia.
  • Substitua lâmpadas normais, por lâmpadas fluorescentes de baixo consumo. Para além de obter maior luminosidade, poupa energia.
  • Tente manter as luzes de que não necessita apagadas. Para ler procure um local perto de uma janela ou com boa luz do dia e atrase ou evite a luz artificial.
  • Ao passar a ferro, desligue-o um pouco antes de acabar. Ele manter-se-á quente durante o tempo necessário para acabar a sua tarefa.
  • Faça uma reunião familiar para elaborar uma lista de todas as pequenas acções que podem facilmente ser feitas para poupar energia. Estabeleça um plano de poupança e vai ver que as suas contas de electricidade vão diminuir.
  • Prefira as máquinas de calcular (e outros aparelhos) que funcionam com luz solar.
  • Dê preferência à aquisição de pilhas recarregáveis. Necessitará também de um carregador de pilhas que ficará pago em poucas pilhas.
  • Não utilize detergentes com fosfatos.
  • Utilize aparelhos que não utilizem clorofluorcarbonetos (CFCs).
  • Por ano são usados milhares de metros de toalhas de papel. Tente utilizar toalhas de pano em vez de papel.
  • Guarde os sacos de plástico para voltar a utilizá-los. Se necessário, vire-os ao contrário, lave-os e ponha-os a secar.
  • Guarde roupa velha ou trapos para poder usar em alturas em que necessita limpar algo como tintas quando está a pintar.
  • Observe os livros, brinquedos ou roupas que já não usa. Conforme o caso pode dar os que já não quiser a hospitais, organizações de beneficência ou outras instituições.
  • Os aros de plástico que mantêm juntas as latas de refrigerantes podem matar alguns animais que introduzem neles o bico ou o pescoço, impedindo-os de se alimentarem ou respirarem. Quando deitar fora estes aros corte-os.
  • Os pesticidas devem ser guardados em local fechado e isolado. Muitos envenenamentos em zonas rurais são provocados por pesticidas.
  • Segundo a NASA, as plantas de interior são importantes auxiliares da luta contra a poluição em recintos fechados.
  • Deixe sempre os produtos perigosos nas embalagens de origem para evitar que alguém os confunda com outros.
  • Desligue o monitor se o computador estiver inactivo durante mais de 15 minutos.
  • Se viver numa zona quente, escolha uma cor clara para as paredes exteriores da sua casa, caso contrário, é mais eficiente utilizar tons mais escuros.
  • Utilize cores claras no interior da sua casa para que a luz natural e artificial seja mais facilmente reflectida.
  • Prefira tintas de água às de base solvente.
  • Substitua o ambientador por uma solução de ervas aromáticas com sumo de limão.
  • Antes de lavar a loiça mais suja, limpe-a com papel e, se necessário, deixe-a "de molho".
  • Evite o uso de papéis decorados, engessados ou perfumados, pois possuem produtos que dificultam a reciclagem.
  • Evite o uso de papel de alumínio na cozinha.
  • Regue as plantas da casa com a água recuperada da chuva ou com a que sobra na panela depois de alguém ferver ou aquecer vegetais. Esta será mais rica em nutrientes, embora seja necessário deixá-la arrefecer antes da rega.
  • Faça o seu próprio estrume com resíduos de jardim (aparas de relva, folhas) e, se necessário, enriqueça-o com matéria orgânica. Informe-se sobre as técnicas da compostagem.
  • Adopte uma alimentação mais rica em alimentos de níveis mais baixos da cadeia alimentar - hortaliças, cereais, legumes e consuma menos carne vermelha. Estará assim a reduzir o uso de recursos naturais na produção alimentar.
  • Evite aquecedores com a resistência eléctrica à vista, pois o seu consumo é muito elevado e secam demasiado o ar.
  • Mantenha os bicos de gás, as placas e o forno limpos, para manter o rendimento.
  • Feche sempre bem a porta do frigorífico. Se ficar aberta haverá um maior dispêndio de energia para manter a temperatura e os alimentos poderão estragar-se.
  • Na compra de um frigorífico, prefira um com descongelamento manual, em detrimento de um com descongelação automática, porque o primeiro gasta menos energia.
  • Se vai construir a sua casa, adopte uma forma rectangular, pois as formas em L, T ou U aumentam o número de paredes exteriores, que ficam expostas ao frio do inverno.
  • Proteja as portas de entrada em casa com portas interiores, formando halls de entrada que dificultam a entrada do frio ou do calor na casa.
  • Posicione a chaminé da sua lareira numa parede interior, de modo a que o calor gerado não se perca e seja conservado no interior da casa.
  • No jardim da sua habitação coloque arbustos e vedações nos lados mais ventosos, para cortar o ar frio, tornando o aquecimento mais eficiente durante o Inverno.
  • Posicione as árvores do jardim a sul e oeste da sua casa, para permitir uma sombra refrescante no Verão durante a parte mais quente do dia.
Na Rua
  • Nunca deite lixo para o chão. Se for para o campo, praia ou andar de barco leve um recipiente para guardar o lixo. Se puder, apanhe algum lixo que esteja já nos diferentes locais quando aí chegou.
  • A água é indispensável à existência da vida animal e vegetal. Deve-se evitar poluir a água, talvez começando por não deitar lixo para os rios, lagos e mares.
  • As embalagens de plástico e outro lixo que se deita ao mar matam, por ano, milhares de animais marinhos. Por vezes estes ingerem-nos pensando que é comida. Não deixe lixo na praia.
  • Não abandone linhas de pesca, sacos plásticos e garrafas de vidro, pois poderão causar ferimentos a animais.
  • Quando circular em qualquer meio de transporte, não deite qualquer tipo de lixo pela janela, mesmo que seja só um papelito. Muito menos despeje lixo fora dos contentores ou nas bermas das estradas.
  • Quando despejar lixo em caixotes ou contentores, prefira utilizar recipientes com tampa, para reduzir as hipóteses do lixo ser derramado e espalhado. O lixo espalhado atrai ratos, baratas e moscas, que podem funcionar como vectores de diversas doenças, para além de poluir visualmente.
  • Em dias em que não é efectuada a recolha de lixo, evite colocar o seu nos contentores, para que estes não transbordem e o lixo se espalhe.
  • O fundo de uma garrafa pode provocar um incêndio por fazer convergir os raios solares quando nele incidem. Não se devem abandonar garrafas no campo ou nas bermas das estradas.
  • Quando for às compras prefira sacos de papel ou lojas que os forneçam. No entanto o melhor será levar de casa um saco que lhe tenham dado noutra altura, pois a produção de sacos de papel é, também, causadora de perturbações ambientais.
  • Ao fazer compras, escolha produtos com embalagens de papel reciclado.
  • Prefira produtos verdes. O rótulo ecológico europeu é a garantia de que o produto causa poucos danos ambientais durante o seu ciclo de vida.
  • Muitas embalagens utilizadas nos supermercados e nas hamburguerias são feitas de poliestireno, um derivado do petróleo. Este material não pode ser reciclado e, quando queimado, liberta substâncias que destroem a camada de ozono. Evite-as.
  • Evite comer fast food, pois a maior parte das empresas são responsáveis pela produção de enormes quantidades de resíduos. Ao evitar este tipo de alimentos estará a contribuir para a redução do volume de resíduos.
  • Prefira alimentos biológicos, pois na sua produção são utilizados menos produtos químicos. Para a além de serem mais saudáveis, são menos ofensivos para o ambiente.
  • Prefira as embalagens de cartão às de plástico, por exemplo quando for comprar ovos.
  • Prefira os produtos com embalagens de tamanho familiar. As embalagens são responsáveis por cerca de metade do volume de lixo
  • doméstico.
  • Dê preferência à utilização de refrigerantes em garrafas recicláveis.
  • Quando encontrar aros de plástico na praia corte-os ou, pelo menos ponha-os no lixo para não serem arrastados para o mar. Podem matar alguns animais marinhos.
  • Não liberte balões para o ar. Quando os comprar mantenha-os presos para não fugirem, porque podem ir parar ao mar e se algum animal pensa que é comida e os ingere pode morrer.
  • Quando passear numa floresta tenha muito cuidado com o que possa provocar um incêndio.
  • Os pesticidas e os fertilizantes químicos devem ser aplicados com muito cuidado e com as doses absolutamente necessárias para evitar a poluição do ambiente.
  • Quando levar o seu cão à rua remova as fezes, porque elas são geralmente portadoras de bactérias, vírus ou parasitas que podem
  • contaminar as águas ou provocar doenças. Lembre-se que uma criança pode involuntariamente cair em cima de uma delas.
  • Quando comprar um jogo ou brinquedo verifique se é bem feito, de forma a durar bastante tempo, para que seja bem aproveitado. Lembre-se que um brinquedo só dura se colaborar e não o estragar.
  • Prefira as impressoras a jacto de tinta em relação às de laser, pois as primeiras usam menos 99% de energia durante a impressão.
  • Quando comprar um aparelho electrodoméstico, escolha o que gastar menos energia.
  • Se for possível, opte por um computador portátil. Este consome 1% da energia de um computador de secretária
  • Ao comprar presentes ou objectos decorativos, certifique-se de que não são feitos de materiais extraídos de animais ou plantas em vias de extinção.
  • Não compre produtos não certificados feitos com madeira proveniente das florestas tropicais - pau-rosa, mogno, teca, ébano.
  • Não compre conchas nem corais, pois, ao fazê-lo, está a contribuir para a destruição dos recifes.
  • As folhas, os ramos, as ervas, o estrume e alguns lixos orgânicos podem ser aproveitados para fazer fertilizantes orgânicos, que ajudam a preservar o solo.
  • Quando for dispensável não utilize o carro para se deslocar, prefira os transportes públicos.
  • Mantenha o carro afinado de forma a poupar combustível.
  • O líquido anticongelante usado no sistema de refrigeração dos automóveis é tóxico. Não deixe, por isso, pingos de anticongelante no chão.
  • Andar de bicicleta em vez de conduzir um automóvel poupa energia, reduz a poluição e contribui para o seu exercício físico.
  • Na praia, não colha nem pise as plantas que crescem nas dunas. O solo desnudado facilita a erosão, e o ataque de agentes atmosféricos, físicos ou químicos.
  • Ao visitar uma área protegida, não colha flores, não corte ramos nem faça inscrições nas árvores.
  • Quando for caçar, respeite os regulamentos cinegéticos.
  • Poupe combustível evitando a condução nervosa e as acelerações bruscas.
  • Partilhe a utilização do seu automóvel.
  • Mantenha os pneus com a pressão correcta, evitando o seu desgaste prematuro e um maior consumo de combustível.


Para Reciclar
  • Os jornais, as revistas, os cadernos usados, as pilhas, os plásticos, as latas de refrigerantes e das conservas, o ferro, o vidro e outros materiais podem ser reciclados e deverão ser colocados nos ecopontos de forma separada para poderem ser recolhidos selectivamente.
  • Antes de colocar o papel nos locais onde pode ser reciclado, verifique se está escrito dos dois lados, aproveite as folhas escrita só de um lado para os rascunhos e para o seu trabalho diário.
  • Arranje um local de sua casa para guardar os jornais velhos e leve-os periodicamente a um centro de recolha de papel.
  • As pilhas que já não servem devem ser colocados nos recipientes próprios, de onde são levadas para reciclar.
  • Não deite garrafas ou outros utensílios de vidro para o lixo. Junte-os e coloque-os nos locais a partir dos quais são recolhidos para poderem ser reciclados.
  • Os funcionários de qualquer escritório deitam para o lixo, anualmente, cerca de 500 kg de material reciclável de primeira qualidade. No seu escritório proponha separar o papel que pode ser reciclado e ofereça-se para periodicamente ir ao papelão colocar o papel acumulado.
  • A energia que se poupa ao reciclar uma lata de refresco pode fazer funcionar um televisor durante três horas. Quando utilizar uma lata, lave-a e ponha-a num sítio onde possa ser reciclada.
  • A energia economizada com a reciclagem de uma única garrafa de vidro é suficiente para manter acesa uma lâmpada de 100 w durante quatro horas.
  • Tente utilizar baterias que possam ser recarregadas. Cada bateria contém componentes poluentes, que degradam a área onde são
  • despejadas. Caso não sejam recarregáveis, envie-as para as empresas fabricantes, o que poderá encorajá-las a reciclar.
  • Cada tonelada de aço reciclado representa uma economia de 1140 kg de minério de ferro, 454 kg de carvão e 18 kg de cal.
  • A produção de alumínio a partir de ferro-velho despende menos 95% de energia do que a partir do minério. Promova a reciclagem deste material.
  • Não queime o seu lixo. A queima dos produtos produz gases tóxicos, que contaminam o meio ambiente. Em vez disso faça a separação do lixo e coloque-o nos locais próprios.
  • Em vez de queimar as folhas e os restos dos legumes, proceda à sua compostagem.
  • Ao aproveitar as folhas das árvores, a relva e outros detritos orgânicos para fazer adubo não está só a reciclar, está também a diminuir o consumo de adubos químicos.
  • Comprima as latas, as embalagens em cartão e todos os recipientes volumosos, de modo a reduzir o volume de lixos.
  • Ao mudar o óleo do carro, assegure-se de que este não vai para o esgoto ou para o solo. Entregue-o numa oficina que lhe dê um destino adequado.
  • Faça as emendas aos seus textos directamente no ecrã do computador, para evitar impressões desnecessárias e o gasto de papel em rascunhos.
  • No emprego, em vez de usar copos de papel, utilize a sua própria chávena.
  • Use recipientes que possam ser reutilizados para guardar alimentos no frigorífico, em vez de os embrulhar em película aderente ou papel de alumínio.
  • As embalagens sujas de líquidos e alimentos devem ser previamente lavadas e secas antes de seguirem para os ecopontos.
  • Deixe os medicamentos fora de prazo no farmacêutico e entregue restos de medicamentos ainda com eventual utilização nos Centros de Saúde."
Fonte e imagens:
http://naturlink.sapo.pt/article.aspx?menuid=6&cid=33406&bl=1&viewall=true#Go_1
http://cantomagia.blogspot.com/2009/11/reciclagem-dicas-2.html

How to Turn a Pallet into a Garden


"Good news and bad news. I had planned to film a short video showing you how to make a pallet garden, but the weather didn’t cooperate. I was stapling the landscape fabric onto the pallet when it started drizzling and got really windy. That’s the bad news. But I know I promised a tutorial today, so I took photos and have kept my word to share how to make the pallet garden. I tried to be as detailed as possible. That’s the good news. :-)
So keep reading my pallet loving friends, instructions on how to make your own pallet garden are just a few lines away…

Find a Pallet

The first thing you need to do is–obviously–find a pallet. I’ve had good luck finding them in dumpsters behind supermarkets. No need to be squeamish. It doesn’t smell. At least, it doesn’t smell that bad. ;-)  Don’t just take the first pallet you find. You’re looking for one with all the boards in good condition, no nails sticking out, no rotting, etc. If you intend to put edibles in your pallet, be sure to find one that was heat treated as opposed to fumigated with pesticides.

Collect Your Supplies

For this project, you’ll need the pallet you found, 2 large bags of potting soil, 16 six packs of annual flowers (one six pack per opening on the face of the pallet, and two six packs per opening on the top of the completed pallet garden), a small roll of landscape fabric, a staple gun, staples, and sand paper.

Get Your Pallet into Shape

Once you’ve dragged your pallet home, give it a once over. Are any of the boards a little loose? Is the wood chipping in places? Nail down any loose boards, and use sand paper to smooth down any rough spots.

Let the Stapling Begin!

Decide which side of the pallet will be the bottom when the pallet garden is completed and leaning against the wall. You are going to be covering the bottom, back, and sides with landscape fabric, leaving  the spaces between the slats and the top uncovered (you’ll be planting flowers in the uncovered spaces).
Lay the pallet face down. Roll the landscape fabric over the back. Cut two identically sized pieces that are long enough to go from the top edge of the back of the pallet and wrap all the way around the bottom, plus a few extra inches.
Hold the two pieces of landscape fabric together as if they were one piece of fabric. Fold over the top edge by one inch and center it on the top board of the back of the pallet. Staple the fabric into place near the top edge of the top board. Smooth the fabric out to the left and right and pull it taut. Staple the fabric down on the top, right edge of the top board. Repeat on the left side. Fill in between those three staples with one staple every two inches along the top edge of the top board.
When the top of the landscape fabric is securely attached to the top, back board, smooth the fabric down, and repeat the process along the bottom edge of the bottom board, except don’t fold the fabric under, leave a long flap on the bottom.
Pulling the fabric tautly along the bottom, fold the cut edge under, and staple the fabric down along the front edge of the bottom. Smooth the fabric out to the left and right and staple every two inches along the front edge of the bottom.
Now for the sides. Start near the bottom and fold the excess fabric inwards as if you were wrapping a present. Fold the cut edge of the fabric under and staple it down near the front, bottom edge of the side facade. Smooth the fabric out and place a staple every two inches along the front edge of the side of the pallet. The fabric should be taut but not in danger of tearing. Repeat on the other side of the pallet.
You should now have a pallet with landscape fabric wrapped around the sides, back, and bottom. Place more staples along the spine of the back side of the pallet, and anywhere else you think the fabric needs to be held down so that soil can’t creep into places you don’t want it to go.

Now for the Fun Part–Planting!

Bring the pallet close to wherever it’s final spot will be and lay it down face up. You’re going to plant it while it’s laying flat on the ground.
First slide the plants into what will be the top. Plant everything very tightly, you should have to practically shoe horn the last plant into place. Now that you have capped the top, pour the entire first bag of potting soil on top of the pallet. Push the soil into the pallet between the slats and smooth it out so that the soil is level. Repeat with the second bag of potting soil.
Push potting soil into the bottom cavity, so that there is a trench directly below one of the bottom openings. Plant six plants in the trench, so that they are very tightly fitted into the opening. Repeat with the other bottom opening. Now push the potting soil up against those flowers you just planted, making a trench beneath one of the openings in the second row. Plant your flowers tightly in that opening. Repeat for all the remaining openings.
When you’re done planting, you should have plants that are completely covering every opening (i.e. there shouldn’t be any place for soil to fall out). There should also be soil firmly pushed into every part of the pallet where there aren’t plants.

Caring For your Pallet

Now, I’m going to tell you what you should do, and I what I always end up doing (which is what you should not do). You should leave the pallet flat on the ground for a couple of weeks (watering when needed), so that the roots can start to grow in and hold all the plants in place. I can never wait though, so I always tip the pallet upright a few days after planting. Some soil does fall out, but it seems to be okay. But I think it would be better if you left it to settle and only tipped it upright after a few weeks. Do as I say, not as I do.
Water your pallet regularly, they dry out quickly. Pay special attention to the bottom two openings, they seem to be the driest. Fertilize with water soluble fertilizer added to your watering can (follow package instructions for amount and frequency)."

Fonte e imagens:
http://lifeonthebalcony.com/how-to-turn-a-pallet-into-a-garden/

Reciclagem na Horta


Caixa de Take-away
"Muitas pessoas não fazem ideia de quanto poderão gastar na construção de uma horta na varanda ou terraço.

Mesmo que esta actividade envolvesse custos mais significativos, valeria sempre a pena pela experiência em si, pela terapia anti-stress que nos proporciona, pela vertente pedagógica quando é solicitada a participação das crianças, e pelo facto de nos permitir o consumo de legumes isentos de tóxicos.

Se reciclarmos objectos de uso diário na horta, não só estamos a ter uma atitude ecológica de reutilização, como conseguiremos fazer uma horta com custos irrisórios.

Para começar, os custos inevitáveis são

o da aquisição de terra (para quem não tem terreno ou canteiros), sendo que o preço médio de um saco com 50 litros de terra está entre os 3,5€ e os 6€, e os da aquisição de sementes – cada pacote custa entre 0,70€ e 2€.
 



Tudo o resto poderá resultar do reaproveitamento de coisas que, normalmente seguiriam para o contentor do lixo ou da reciclagem.





Exemplos:

Para iniciarmos a nossa horta, e começando pela sementeira, em vez dos tradicionais tabuleiros de germinação, porque não utilizar copos de iogurte, embalagens de margarina, caixas de take-away, e garrafas de plástico?
Basta ter o cuidado de perfurar os recipientes na base, de modo a permitir o bom escoamento do excesso de água.

 
Copo biodegradável

Existem copinhos biodegradáveis para sementeira, à venda nas casas da especialidade, cuja vantagem é o facto de não termos de retirar a plantinha do seu interior para a colocarmos no local definitivo, enterrando o copo, que se irá degradar deixando de obstruir o desenvolvimento das raízes. Para os substituirmos, podemos utilizar os rolos de papel higiénico, da seguinte forma:





         
Rolo de papel higiénico




 
Embalagem de leite recortada e perfurada"


Fonte e imagens:
http://cidadedashortas.blogspot.com/2011/05/reciclagem-na-horta-i.html?spref=fb