6 Maio
Conferência
Dirigido ao público em geral
Sala Principal
Entrada livre | Em inglês sem legendagem
7 Maio
Seminários
Dirigido a artistas, estudantes e profissionais das artes do espectáculo
Entrada livre. Inscrição obrigatória até 4 de Maio, através de anagomes@egeac.pt
Máximo 20 participantes por seminário. Seminários decorrem em simultâneo. | Em inglês sem legendagem
ENTRADA LIVRE
O Programa para o Desenvolvimento das Nações Unidas advoga um limite máximo de 2ºC para o aumento da temperatura média global, argumentando que, caso se ultrapasse esse valor, as consequências para a vida na Terra serão irreversíveis. Apesar disso, as conferências sobre mudanças climáticas em Copenhaga e Cancun não conseguiram assegurar um acordo viável… Se as emissões continuarem a crescer ao ritmo actual, todas as previsões científicas prevêem um aumento da temperatura média global que pode chegar aos 4ºC até ao final do século.
O aumento da temperatura não é apenas um problema global, mas também transversal. A emissão de gases de estufa está ligada a todos os sectores da actividade humana e uma redução significativa das emissões só pode ser alcançada através do esforço de todos. Qual é o papel do sector cultural neste contexto? A arte tem a capacidade de informar o público? Tem o dever de incitar as pessoas a reduzir a sua pegada ecológica? Os próprios artistas e agentes culturais podem desenvolver métodos ecológicos para produzir, apresentar e distribuir obras artísticas?
O aumento da temperatura não é apenas um problema global, mas também transversal. A emissão de gases de estufa está ligada a todos os sectores da actividade humana e uma redução significativa das emissões só pode ser alcançada através do esforço de todos. Qual é o papel do sector cultural neste contexto? A arte tem a capacidade de informar o público? Tem o dever de incitar as pessoas a reduzir a sua pegada ecológica? Os próprios artistas e agentes culturais podem desenvolver métodos ecológicos para produzir, apresentar e distribuir obras artísticas?
6 Maio
10h00 > 10h30
Introdução
Introdução
Mark Deputter, Maria Matos Teatro Municipal, Lisboa
Delgado Domingos, Lisboa E-Nova, Agência Municipal de Energia-Ambiente de Lisboa
Delgado Domingos, Lisboa E-Nova, Agência Municipal de Energia-Ambiente de Lisboa
10h30 > 13h00
As alterações climáticas, a ecologia e o desenvolvimento sustentável: onde estamos e o que podemos fazer?
As alterações climáticas, a ecologia e o desenvolvimento sustentável: onde estamos e o que podemos fazer?
A transição para uma sociedade sustentável: uma abordagem sistémicaPeter Tom Jones University of Leuven, BelgiumRespeitar os limites ecológicos do ecossistema terrestre é condição base não negociável para o nosso desenvolvimento socio-económico. O diagrama de Rockström demonstra que já ultrapassámos a margem operacional de segurança para algumas questões ambientais globais, incluindo as alterações climáticas. De forma a regressar a uma sustentabilidade ecológica, o uso de recursos naturais pelos países desenvolvidos tem de ser reduzido em 90%. É essencial uma transição para a sustentabilidade.
Rumo às Emissões Carbono ZeroJo Gwillim Centre for Alternative Technologies, Wales, UKO relatório zerocarbonbritain2030 é uma visão positiva e realista para uma sociedade livre de combustíveis fósseis. Apresenta soluções políticas, económicas e tecnológicas para os desafios urgentes apontados pela ciência climática e explora sinergias entre vários sectores com o objectivo de criar soluções integradas. Explicita como se pode reduzir o uso de energia na construção, nos transportes, na ordenação do território e no comportamento humano e propõe avanços concretos na aplicação das energias renováveis.
Debate aberto ao púbico
14h30 > 16h00
Arte, Mudanças Climáticas e Desenvolvimento Sustentável
A Transição do Sector das Artes para o Desenvolvimento SustentávelHelen Heathfield Julie’s Bicycle, UKUsando como referência os múltiplos exemplos no Reino Unido de organizações artísticas, redes e parcerias que estão a reduzir o seu impacto ambiental, iremos partilhar os sucessos conquistados e as lições aprendidas referentes a teatros e salas de concertos, digressões, festivais, editoras, artes visuais e dança. Uma visão para um futuro mais sustentável e uma forma de inspirar organizações a atingi-lo.
Trabalhar as Alterações Climáticas com Artistas: Produzir, Apresentar e DistribuirJudith Knight Artsadmin, UKComo deve o sector das Artes responder às alterações climáticas? Devemos encomendar trabalhos que chamem a atenção para esta problemática? Devemos continuar a promover digressões internacionais? Nesta conferência, Judith Knight fala sobre os compromissos da Artsadmin face às alterações climáticas: o trabalho no contexto da rede Imagine 2020, a curadoria de arte e os esforços para tornar as digressões mais ecológicas.
Debate aberto ao púbico
16h30 / 18h00
Práticas de Desenvolvimento Sustentável nas Artes
Vale a Pena a Festa? — A Experiência de Sustentabilidade do Boom Festival André Soares Boom Festival, Portugal; Ecocentro IPEC, BrasilDesde 2006 que André Soares e o Boom Festival embarcaram na viagem de criar um grande festival sustentável, procurando responder ao desafio com práticas ecológicas e novas tecnologias. Actualmente o festival é tido como um caso de sucesso, tendo recebido várias distinções e prémios, incluindo os prémios europeus Green Festival e Green and Clean Festival.
Design para Melhorar a Vida: os INDEX: AwardsAdam von Haffner Paulsen INDEX Awards, DenmarkINDEX: é uma organização sem fins lucrativos fundada em 2002 e internacionalmente reconhecida pelo seu prémio bienal de design, no valor de 500 000€. INDEX: promove o sonho de um mundo concebido para satisfazer as necessidades e aspirações da humanidade e nove anos de experiência mostram que o design pode ser um factor decisivo na construção de um mundo melhor.
Debate aberto ao púbico
7 Maio
Seminários
10h00 > 13h00
10h00 > 13h00
Como Gerir um Teatro SustentávelHelen Heathfield Julie’s Bicycle, UKVários teatros no Reino Unido estão a diminuir o seu impacto ambiental. Helen Heathfield expõe casos concretos como o do Arcola Theatre, do National Theatre, do Sage Gateshead e da Wembley Arena. Este seminário procura apresentar propostas concretas, das questões técnicas a medidas de gestão de uma equipa ecológica, passando pela comunicação com artistas e ao público.
Produzir Espectáculos de forma mais EcológicaJohan Penson ROSAS/BASTT, BelgiumO que podem as artes performativas fazer relativamente às alterações climáticas? Como podemos viver de consciência tranquila e desenvolver produções artísticas tendo conhecimento da pegada ecológica que provocamos? Esta intervenção pretende ser um guia prático para a gestão sustentável de processos criativos e apresentar um exemplo de um espectáculo com baixo nível de consumo energético.
Educação para o Desenvolvimento Sustentável e para a Cidadania MundialJo Gwillim Centre for Alternative Technologies, Wales, UKNeste seminário, professores e educadores adquirem conhecimentos sobre a sustentabilidade e a sua aplicação num contexto educativo. Os participantes encontrarão inspiração e novas ideias para trabalhar estes temas globais com crianças, estudantes e adultos. As alterações climáticas, o desenvolvimento sustentável e a biodiversidade são abordados através de temas concretos como a comida, a casa e a energia.
15h00 > 18h00
Festivais SustentáveisAndré Soares BOOM Festival, Portugal; Ecocentro IPEC, BrasilOs eventos culturais são janelas de oportunidade para demonstrar a viabilidade de estilos de vida sustentáveis. A sustentabilidade requer um planeamento estratégico e operacional que respeita as limitações da água, da energia, das matérias-primas, do tempo e das pessoas. Neste seminário, usamos a Permacultura como uma ferramenta para discutir estratégias para um evento sustentável.
Trabalhar com os Artistas, Públicos e DecisoresJudith Knight Artsadmin, UKAo tomar a decisão de tornar as artes “mais amigas do ambiente”, por onde começar? Junto dos artistas, dos públicos, dos financiadores, dos espaços? Como é que uns podem influenciar os outros? Como unir todos estes pontos?
Digressões Sustentáveis de Espectáculos e Concertos Helen Heathfield Julie’s Bicycle, UKHelen Heathfield apresenta uma pesquisa recente sobre digressões de peças de teatro, orquestras e bandas e sobre a forma como as organizações têm posto em prática as recomendações da agência Julie’s Bicycle. A Industry Green Tool for Touring pode ajudar no planeamento e avaliação das digressões: a escolha de fornecedores, as opções de cenografia, os percursos da digressão, a colaboração das equipas e dos artistas e a partilha os resultados com o público.Fonte e imagem:
http://www.teatromariamatos.pt/pt/prog/conversas/2010-2011/doisgraus
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