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Deputados europeus querem velocidade máxima de 30 km/hora nas zonas residenciais

A proposta dos eurodeputados é baixar o limite de
velocidade nas zonas urbanas (Rui Gaudêncio)
in Jornal Público, 27.09.2011
Por José Bento Amaro

"Os deputados do Parlamento Europeu recomendaram, após aprovação em plenário, que a circulação rodoviária em zonas residenciais, em todo o espaço da União Europeia (UE) não possa exceder os 30 quilómetros por hora. (...)

Tendo em vista a redução para metade das mortes nas estradas europeias até 2020, o Parlamento Europeu entende que, nos próximos anos, é fundamental reduzir em 40% os feridos graves, proceder a uma diminuição de 60% das vítimas entre crianças até aos 14 anos e diminuir em 50% o número de peões e ciclistas mortos em acidentes rodoviários.

As estatísticas europeias referem que, em 2009, morreram nas estradas da UE mais de 35 mil pessoas (equivalente à queda de 250 aviões comerciais de média dimensão e cheios de passageiros). No mesmo período ficaram feridas 1,5 milhões de pessoas, muitas das quais sofreram incapacidades permanentes.

O valor dos acidentes de viação registados anualmente nas estradas da UE está estimado em cerca de 130.000 milhões de euros."

Fonte e imagem:

Melhoria da qualidade do ar nas Regiões de Lisboa e do Norte com programa publicado

"As medidas e os programas de execução, uns inclusivamente já em curso, vinculam municípios e operadores de transportes


Foram ontem publicados em Diário da República os programas de execução dos planos de melhoria da qualidade do ar das Regiões de Lisboa e Vale do Tejo e do Norte, aprovados pelo Governo em 2008, alguns deles já em execução.
Este plano constitui uma obrigação nacional perante a Comissão Europeia, a que Portugal deve responder, desde 1999, e a desenvolver planos e programas com vista à melhoria da qualidade do ar quando se verifica a excedência dos valores- limite de poluentes. Assim, verificadas as excedências na Região Norte e de Lisboa e Vale do Tejo, foram feitos os estudos da situação e de medidas possíveis e foram elaborados os planos de melhoria da qualidade do ar e os programas de execução ontem publicados em Diário da República.
As principais medidas previstas nestes programas abrangem a revisão de valores-limite de emissão de poluentes para fontes fixas, como indústrias; incentivos à colocação de filtros de partículas em pesados de mercadorias; desenvolvimento de vias para transportes colectivos ("bus"), carros com dois ou mais ocupantes, ou carros eléctricos (vulgo vias de alta ocupação) e vias de emissão reduzida em artérias de acesso a Lisboa e ao Porto; expansão das redes cicláveis, das zonas pedonais e espaços verdes, assim como a renovação das frotas municipais; incentivo ao uso do transporte público colectivo; limitações de circulação automóvel como "zonas 30"; minimização de emissões de partículas em obras de construção civil; utilização de equipamentos de combustão doméstica mais eficientes.
Estes planos e programa visam a melhoria da qualidade do ar em zonas densamente habitadas, abrangendo as aglomerações da Área Metropolitana de Lisboa Norte, Área Metropolitana de Lisboa Sul e Setúbal, na Região de Lisboa e Vale do Tejo e na Região Norte, as aglomerações do Porto Litoral, Vale do Ave e Vale do Sousa.
O programa foi elaborado para a Comissão de Coordenação de Desenvolvimento Regional-Lisboa e Vale do Tejo pela Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa. O documento integra um conjunto de medidas de âmbito municipal e supramunicipal, e para garantir a execução destas medidas, a comissão de coordenação de desenvolvimento regional celebrou já protocolos de colaboração com 14 municípios da Área Metropolitana de Lisboa, especificando as acções concretas a executar em cada concelho."

Fonte:
http://jornal.publico.clix.pt/noticia/17-09-2009/melhoria-da-qualidade-do-ar-nas-regioes--de-lisboa-e-do-norte-com-programa-publicado-17824414.htm

Quatro finalistas em concurso de mobilidade urbana

"As autarquias de Almada, Lisboa, Torres Vedras e Vila Real são as quatro finalistas do concurso Ideias para o Ar, Por um Projecto para Ficar, a premiar com 50 mil euros destinados a uma intervenção de mobilidade urbana sustentável. A autarquia vencedora será escolhida, até 17 de Setembro, numa votação on-line, no site da entidade promotora (www.galpenergia.com).
A acção, no âmbito da Semana Europeia da Mobilidade, desafiou as autarquias a apresentar projectos que assegurem uma mobilidade urbana mais sustentável.
Dos quatro finalistas, entre 19 candidaturas, Almada concorre com o Bicla Tejo, projecto que visa articular a ligação fluvial Belém-Trafaria e a ciclovia para a Caparica. O novo trajecto carece de medidas que potenciem mais utilizadores, como estacionamento de bicicletas no cais de Cacilhas. Em Lisboa prevê-se o desenvolvimento do conceito de Zona 30, numa primeira fase no Bairro Azul, compatibilizando a primazia de utilização pedonal com a reduzida velocidade viária. Torres Vedras propõe a construção de uma rede de ciclovias, articulando corredores cicláveis existentes com novos. Em Vila Real aponta-se para um corredor ambiental entre as zonas alta e baixa da cidade, vencendo o desnível de 60 metros com a substituição de escadas por rampas."

Ideias para o Ar (para conhecer os projectos e votar pulse aqui)

Fonte:
http://jornal.publico.clix.pt/noticia/15-09-2009/quatro-finalistas-em-concurso-de-mobilidade-urbana-17805216.htm

Circular no Bairro Azul só abaixo dos 30km/hora

in Jornal Público
"Andar a mais de 30 km por hora no Bairro Azul, em Lisboa, vai passar a ser proibido a partir do fim deste mês. A intervenção faz parte da primeira de quatro fases em que a câmara municipal pretende tornar esta numa "zona que privilegia o peão" através de uma requalificação com termo apontado para 2012.
Segundo o sítio de Internet da autarquia, a primeira intervenção será marcada pela sinalização sobre a velocidade máxima a partir de agora permitida, pela introdução de lombas no pavimento e de uma área de chicane, uma criação artificial que origina curvas para diminuir a velocidade dos automóveis.
Os trabalhos programados para as obras iniciais englobam ainda a formação de uma cortina de árvores, a organização de mais zonas para os peões e o aumento de áreas de estacionamento para moradores."

Fonte:
http://jornal.publico.clix.pt/noticia/05-09-2009/circular-no-bairro-azul-so-abaixo-dos-30kmhora-17729145.htm

Lisboa vai ter mais 25 quilómetros de pistas para bicicletas até ao fim do ano

"Há cada vez mais ruas na cidade com "tapetes cor de tijolo" esticados para a passagem das bicicletas. As ciclovias poderão atingir 40 quilómetros nos anos mais próximos

A Câmara de Lisboa prevê até Outubro de 2009 poder disponibilizar percursos cicláveis com uma extensão total aproximada de 25 quilómetros, unindo os principais espaços verdes da cidade, mas também áreas residenciais e empresariais, medida que o vereador do Ambiente acredita que muitos lisboetas passarão a andar de bicicleta em lazer e em trabalho.

As pistas para bicicletas (ciclovias) que a autarquia pretende criar nos próximos anos, algumas das quais tornarão mais utilizáveis as já existentes, têm uma extensão total de cerca de 40 quilómetros e representam um investimento de 5,3 milhões de euros. Parte desse valor será assegurado por parcerias e fundos comunitários, suportando a Câmara de Lisboa uma fatia de 2,9 milhões de euros.

O vereador garante que uma parte substancial desses percursos cicláveis estará concluída até Outubro de 2009, data em que será possível pedalar entre Carnide e Benfica, Benfica e Telheiras, Telheiras e Campo Grande, Campo Grande e Parque das Nações, Monsanto e Parque Eduardo VII, Monsanto e Jardim do Arco do Cego (pela Duque d'Ávila) e Monsanto e Benfica (através da radial). Nessa altura estará também operacional, segundo Sá Fernandes, a ciclovia entre Belém e o Cais do Sodré.

O vereador explica que uma das utilidades destes percursos, alguns dos quais se inserem nos chamados corredores verdes, é "ligar os parques uns aos outros", mas sublinha que eles também atravessam zonas residenciais e locais da cidade com grande actividade empresarial.


Pedalar na Duque d'Ávila
Segundo os números divulgados pela autarquia, são 15 os corredores cicláveis com utilização prevista para um futuro próximo. E se vários destes vão surgir junto a espaços verdes da cidade, também há outros, porventura menos expectáveis, como o que vai unir a Gulbenkian ao Jardim do Arco do Cego através da Avenida do Duque d'Ávila e Telheiras ao Parque das Nações, via Avenida do Brasil.

Mas será que o investimento de 2,9 milhões a cargo da câmara vai ter resultados? "Sem dúvida", afirma Sá Fernandes, convicto de que a criação dos novos percursos vai pôr a pedalar muitos lisboetas que só não o fazem por temerem pela sua segurança. E depois de superarem esse receio e de "criarem o hábito", diz que o passo seguinte é passarem a andar de bicicleta um pouco por toda a cidade.

Os 40 quilómetros de percursos em estudo ou já em obra vão juntar-se, de acordo com as contas da autarquia, a cerca de 13 quilómetros já existentes em Monsanto, radial de Benfica, Campolide, Telheiras e Parque das Nações. Além destas pistas, a cidade dispõe ainda de 20 quilómetros de "trilhos cicláveis" em Monsanto e na Belavista.
Em cima da mesa está também o projecto de avançar com a construção de um trajecto para bicicletas unindo os concelhos de Lisboa e da Amadora, aproveitando as obras em curso da CRIL. Sá Fernandes diz que a ideia já foi apresentada à autarquia e à Estradas de Portugal, mas não tem a certeza que vá avançar.

José Manuel Caetano, presidente da Federação Portuguesa de Cicloturismo e Utilizadores de Bicicleta, congratula-se com o facto de ter acabado o "hiato de oito anos entre a câmara e as bicicletas", dizendo-se defensor das iniciativas que contribuam para que haja "uma mancha" de veículos não poluentes de duas rodas na cidade.

Ainda assim, é contra "o conceito das ciclovias por tudo e por nada", sendo que nalguns casos bastarão soluções "económicas, que não mexem com as infra-estruturas", mas que continuam a facilitar a vida de quem usa bicicleta, como a introdução de sinalização e a criação de zonas limitadas a 30 km/h para os automóveis.

A A Federação Portuguesa de Cicloturismo e Utilizadores de Bicicleta (FPCUB) quer criar até ao início de 2010 um sistema de bicicletas de uso partilhado destinado à comunidade escolar de Benfica, que, segundo as suas contas, tem mais de dez mil pessoas. A intenção é que nas estações do Metropolitano de Lisboa e da CP nesta área, bem como nas escolas e universidades, estejam disponíveis 80 a 100 bicicletas para serem utilizadas por professores e alunos nas deslocações entre os transportes públicos e os estabelecimentos de ensino.

O presidente da FPCUB garante que o projecto Benfica Ciclável, que vai ter um financiamento de 75 mil euros do fundo EEA Grants criado pela Noruega, "não é concorrencial" com o sistema de bicicletas de uso partilhado já anunciado pela Câmara de Lisboa e pretende formar "uma rede" com as ciclovias previstas. José Manuel Caetano destaca a especificidade do público-alvo da iniciativa da federação e sublinha que a ideia não é criar percursos exclusivamente cicláveis, mas sim colocar sinalização vertical e horizontal ao longo de um percurso de 12,5 quilómetros que assinale aos automobilistas a presença de ciclistas. A autarquia já mostrou disponibilidade para assumir os encargos com a pintura e colocação da sinalização necessária ao Benfica Ciclável."
12.04.2009, Inês Boaventura

Fonte:
http://jornal.publico.clix.pt/