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Conferência - CINCO ÁFRICAS/CINDO ESCOLAS


"Na próxima 2ª feira, 25 de Janeiro pelas 18h30, realiza-se na Ordem dos Arquitectos em Lisboa a conferência de apresentação dos projectos «Cinco Áfricas/Cinco Escolas» que representaram Portugal na 8ª Bienal Internacional de Arquitectura de São Paulo e que estão agora em exposição na Ordem dos Arquitectos. Na ocasião será também apresentado o catálogo da exposição na Livraria A+A.
Estará presente o Director-Geral das Artes do Ministério da Cultura, Jorge Barreto Xavier, e o Presidente da Ordem dos Arquitectos, João Belo Rodeia. Com introdução do comissário da exposição, Manuel Graça Dias, os arquitectos participantes, Inês Lobo, Jorge Figueira, Pedro Maurício Borges, Pedro Reis e Pedro Ravara + Nuno Vidigal, vão apresentar os projectos de escolas criados para lugares específicos dos cinco países africanos de língua portuguesa (Cabo Verde, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe, Angola e Moçambique).
Como representação na BIA’09, entre 31 de Outubro e 6 de Dezembro, «Cinco Áfricas/Cinco Escolas» foi organizada e produzida pela Direcção-Geral das Artes do Ministério da Cultura. A apresentação em Lisboa é feita em co-produção com a Ordem dos Arquitectos e em parceria com a Livraria A+A.

A proposta de Portugal para a BIA’09 revestiu-se, do ponto de vista institucional, de especial interesse indo ao encontro da Declaração dos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio (adoptada em 2000, por todos os 189 Estados Membros da Assembleia Geral das Nações Unidas), nomeadamente pela «Meta 2. Garantir que, até 2015, todas as crianças, de ambos os sexos, terminem um ciclo completo de ensino primário (...)»

Pretende-se, agora, que «Cinco Áfricas/Cinco Escolas» não se esgote na exposição, uma vez que o projecto foi pensado como uma oportunidade de construção efectiva das escolas nos locais para os quais foram idealizadas."

Local:
Ordem dos Arquitectos - Secção Regional Sul
Travessa Carvalho 21-25, Lisboa

Transportes
Metro: Cais do Sodré
Autocarros: 1/32/36/706/714/744/758/781/782/790/792
Eléctricos: 15/18/25

Contactos:
Direcção-Geral das Artes do Ministério da Cultura
Av. da Liberdade, 144 – 2º andar, 1250-146 Lisboa
T: +351 211 507 010
F:+351 211 507 261
E: geral@dgartes.pt www.dgartes.pt
www.dgartes.pt/saopaulo2009/index.htm

Fonte e imagem:
http://arquitectos.pt/index.htm?no=2020491919,154

Decisão teve a ver sobretudo com “aspectos formais, de impacto visual”, explica director

Igespar deu parecer negativo ao projecto de Bruno Soares para o Terreiro do Paço
in Jornal Público, 05.06.2009 - 21h15 Alexandra Prado Coelho

"O Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico (Igespar) deu um parecer negativo ao estudo prévio para o Terreiro do Paço, em Lisboa, elaborado pelo arquitecto Bruno Soares, revelou hoje ao PÚBLICO o director do Igespar, Elísio Summavielle.

As objecções do Conselho Consultivo do Igespar, comunicadas terça-feira à Sociedade Frente Tejo, responsável pela obra, baseiam-se em “aspectos formais, sobretudo de impacto visual, a arrumação da placa central, o enquadramento da estátua”, explicou Summavielle e não às propostas de Bruno Soares para “a organização do trânsito e a topografia”.

O director do Igespar lembra, contudo, que se trata de um estudo prévio e que, numa próxima fase, o arquitecto deverá apresentar o ante-projecto, que será também analisado e objecto de novo parecer.

Num artigo intitulado “Terreiro do Paço é excepção?”, publicado hoje no semanário Sol, Pedro Santana Lopes, candidato à Câmara de Lisboa, considerou “inadmissível” o que dizia ser a ausência de pareceres do Igespar relativamente ao Terreiro do Paço. “Chegou-se ao desplante de o vereador do Urbanismo responder aos jornalistas, com a obra já a decorrer, que 'um dia destes o Conselho Consultivo do Igespar há-de pronunciar-se...”, escreve Santana Lopes. E continua: “Então agora é assim? A obra vai por aí fora, os contratos vão-se fazendo e ninguém impõe o cumprimento da lei?”.

Duas obras diferentes
Reagindo a estas palavras, Summaville afirma que Santana Lopes está a confundir duas coisas: “Há uma obra de infra-estruturas a decorrer no Terreiro do Paço, que tem a ver com os esgotos e saneamento, e essa tem tido um acompanhamento arqueológico por parte do Igespar”, que recebe relatórios e verifica os vestígios arqueológicos que ali aparecem. E, explica o director, “há uma outra obra, na placa, que ainda não começou, e cujo estudo prévio [de Bruno Soares] nos foi enviado e sobre o qual nos pronunciámos”. Não há, portanto, segundo Summavielle, aquilo que Santana Lopes diz ser o aproveitamento “de movimentos de terras de obras de esgotos e saneamento para mudar o desenho e o perfil de uma praça que é símbolo cimeiro da História de Portugal”.

O projecto de Bruno Soares teve uma primeira apresentação pública no dia 26 na Ordem dos Arquitectos e também ali foi alvo de críticas. Vários dos que se encontravam na assistência – composta em grande parte por arquitectos – questionaram os losangos previstos para a placa central, o corredor em pedra a ligar o Arco da Rua Augusta ao Cais das Colunas, passando pela estátua de D. José, os degraus junto ao rio, e, nas zonas laterais, o padrão de rotas marítimas inspirado na cartografia portuguesa do tempo dos Descobrimentos.

O arquitecto ouviu atentamente as críticas e admitiu fazer algumas alterações no projecto, nomeadamente esbatendo os losangos da placa central. Bruno Soares está actualmente a reformular alguns pontos e a preparar o ante-projecto.

Uma das críticas mais insistentes durante a sessão na Ordem dos Arquitectos teve a ver com o facto de não ter existido concurso público para a obra no Terreiro do Paço, que foi confiada pela Sociedade Frente Tejo a Bruno Soares. No seu texto, Santana Lopes toca num outro ponto, considerando “uma aberração política e jurídica” o facto de “ser uma sociedade do Estado [a Frente Tejo], sem qualquer participação da Câmara, a fazer tudo isto em Lisboa”."



Conselho consultivo chamado em casos bicudos
por Ana Henriques

"O conselho consultivo é o órgão de aconselhamento a que recorre o Instituto do Património Arquitectónico e Arqueológico quando se depara com casos bicudos.

“Incumbe-lhe emitir pareceres sobre as matérias da competência do instituto que o seu presidente entenda dever submeter à sua apreciação”, diz a lei.

Dele fazem parte, além de representantes do próprio Igespar, cinco individualidades de reconhecida competência nesta área: os arquitectos Tomás Taveira, Alcino Soutinho e Vasco Massapina, o arqueólogo Cláudio Torres e o engenheiro Maranha das Neves. O conselho tem ainda representantes de ministérios e até um da conferência episcopal portuguesa, num total de 20 membros.

Entretanto, o líder da bancada do PSD na Assembleia Municipal de Lisboa. Saldanha Serra, defendeu que o novo modelo de circulação rodoviária para a Baixa terá que ser submetido à Assembleia e que, tal como está, o seu partido não o viabilizará. Para o deputado municipal, o anúncio do presidente da câmara de que o novo sistema de mobilidade entrará em vigor até dia 16 “é de uma gravidade brutal e de uma falta de sensibilidade para os problemas que se estão a registar no trânsito e na mobilidade da cidade”.

O novo modelo de circulação passa pela utilização da Rua da Alfândega e Rua do Arsenal só por transportes públicos. Os automóveis ficam confinados à Av. da Ribeira das Naus, com uma faixa em cada sentido, e toda a circulação estará interdita nas laterais do Terreiro do Paço. “António Costa anda atrás dos projectos liderados pela Sociedade Frente Tejo, que se vai constituindo cada vez mais como um monstro para a cidade”, acusou Saldanha Serra, citado pela Lusa."

Fonte:
http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1385349

"Projecto de remodelação do Terreiro do Paço não convence arquitectos"


in Jornal Público
28.05.2009 - Ana Henriques
"Não foi uma noite fácil aquela que o autor do projecto de remodelação do Terreiro do Paço viveu na terça-feira na Ordem dos Arquitectos. A apresentação do seu trabalho foi brindada com uma chuva de críticas por parte dos seus pares, que não gostaram nem dos losangos que desenhou para a placa central nem dos degraus que ele quer fazer a separá-la do rio.

Nem os 68 anos de Bruno Soares impediram a truculência de alguns dos arquitectos presentes nesta sessão destinada a discutir o seu trabalho. “Há um certo atrevimento em criar losangos ou degrauzinhos numa praça com a transcendência desta”, observou Carrilho da Graça. Quanto às linhas se prevê que venham a ornamentar os passeios junto às arcadas, inspiradas nas antigas cartas de marear, lembram a Carrilho da Graça “os tempos do fascismo e a exposição do mundo português”. Foram poucos os elogios que se ouviram ao projecto, à excepção da intenção de reduzir o tráfego automóvel.

Já confrontado com os mesmos reparos noutras ocasiões, Bruno Soares admite esbater os losangos no desenho da placa central, mas insiste nos degraus e na rampa do seu lado sul, de forma a que quem se aproxima do rio fique num plano sobreelevado em relação ao Tejo antes de atravessar a estrada que liga a placa central ao Cais das Colunas. É também para esta zona do Terreiro do Paço, entre o torreão poente e o Cais das Colunas, que está prevista uma rampa, de modo a permitir o acesso de deficientes. Mas os desníveis na praça hoje plana não ficam por aqui. Depois de ter percebido que a parte poente das arcadas está afundada porque o edifício abateu ainda durante a sua construção, feita após o terramoto de 1755, Bruno Soares resolveu realçar esse desnível, hoje invisível a olho nu, instalando uns degraus no passeio que corre junto às arcadas, antes do torreão. O projecto prevê ainda alguns degraus em redor da estátua de D. José, para salientar a sua importância. “Vou rever o desenho dos degraus”, prometeu Bruno Soares depois de terminado o debate.

Igualmente pouco apreciado foi o corredor em pedra a marcar o percurso entre o arco da Rua Augusta e o Cais das Colunas. “As pessoas não precisam de uma seta” para chegar ao rio, disse Carrilho da Graça. Michel Toussaint concordou: “Não precisamos que nos dirijam os passos”. Por esta altura já Bruno Soares admitia que talvez não fosse absolutamente necessário marcar este eixo no pavimento, que iria dividir a praça a meio, longitudinalmente. Também presente no debate, o historiador Rui Tavares alvitrou um eventual regresso ao Terreiro do Paço das árvores que um dia já houve ali: “Não há razões históricas para a sua exclusão definitiva”.

O facto de Bruno Soares ter sido escolhido pelo Estado, via Sociedade Frente Tejo, para remodelar o Terreiro do Paço, sem qualquer espécie de concurso público, foi um facto que não passou despercebido aos seus pares. Afinal, qual seria o arquitecto que não gostaria de ter uma oportunidade destas? O caso complica-se por já ter havido uma dupla de arquitectos a quem, nos anos 90, foi encomendada e paga a reformulação da praça, sem que o trabalho alguma vez tivesse saído do papel. Estavam presentes no debate – e também não gostaram das soluções de Bruno Soares para o local.

“Estamos a construir Portugal ao ritmo das festas”, observou outro arquitecto, Luís Afonso, numa referência à pressa de remodelar o Terreiro do Paço a tempo das comemorações do centenário da república, Outubro de 2010. “E de vez em quando até a Ordem dos Arquitectos embarca nisso. Em vez de estarmos a discutir um só projecto para o Terreiro do Paço, era mais interessante podermos estar a discutir 50”, defendeu, numa alusão à “inconcebível” falta de concurso público neste e em muitos outros casos.

“O projecto ainda está aquém do que desejávamos. E isso causa-me tristeza e mágoa”. Mesmo não tendo encerrado o debate, as palavras de Carrilho da Graça exprimiram a desilusão dos arquitectos que também gostavam de ter sido convidados a redesenhar o Terreiro do Paço.

Fonte e imagem:
http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1383237

Colóquio na Ordem dos Arquitectos


"A Sociedade Frente Tejo realiza no próximo dia 26 de Maio, às 21 horas, na secção Sul da Ordem dos Arquitectos, em Lisboa, um colóquio sobre a intervenção no espaço público do Terreiro do Paço/Praça do Comércio.

O responsável conceptual pelo Estudo Prévio, o Arq. Luís Bruno Soares e o Presidente da Frente Tejo, S.A. vão apresentar aos seus pares a fundamentação da proposta para uma das mais emblemáticas áreas de Lisboa.

Após a apresentação segue-se um período para troca de ideias. Esta iniciativa, em parceria com a secção Sul da Ordem dos Arquitectos, é a primeira de um conjunto de acções de esclarecimento público que a Frente Tejo irá realizar. Na área de debate deste site pode inserir temas que gostaria ver analisados nas sessões públicas."

Fonte:
http://www.frentetejo.pt/137/coloquio-na-ordem-dos-arquitectos.htm
Imagem:
http://www.frentetejo.pt/86/frente-ribeirinha-da-baixa-pombalina.htm